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Caoa mostra Hyundai Palisade, mas SUV de 7 lugares só chega em 2024
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Caoa mostra Hyundai Palisade, mas SUV de 7 lugares só chega em 2024

Com 4,98 metros de comprimento e 7 lugares, Hyundai Palisade estreou em 2020 para substituir o Santa Fe em alguns mercados; SUV virá híbrido

Diogo de Oliveira

14 de mar, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Hyundai Palisade Caoa
Caoa confirma Hyundai Palisade no Brasil em 2024 e SUV virá para ocupar lugar do antigo Santa Fe
Crédito:DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

A Caoa confirmou nos últimos dias um pacotão de lançamentos para a linha Hyundai no Brasil. Além do Kona elétrico e híbrido, do Ioniq e do New Tucson reestilizado, a montadora mostrou o SUV Hyundai Palisade pela primeira vez no Brasil. O utilitário estreou em 2020 e veio, então, substituir o Santa Fe em alguns mercados, como os Estados Unidos.

Com 7 lugares, o modelo tem 4,98 metros de comprimento e longos 2,90 m de entre-eixos. A unidade em exposição em uma concessionária em Moema, na zona Sul de São Paulo, estava com o motor 3.8 V6 com 295 cv de potência e 36,1 mkgf de torque máximo.

Hyundai Palisade Caoa
Hyundai Palisade (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

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Entretanto, a Caoa ainda não definiu a data de estreia do Hyundai Palisade e tampouco que versões vai trazer para o Brasil. Por ora, a montadora que representa da marca sul-coreana no País disse apenas que o SUV chega entre 2024 e 2025. Mas, ao Jornal do Carro, uma fonte da empresa confirmou que o modelo terá versão híbrida.

Hyundai Palisade tem versões de 7 e 8 lugares

Nos mercados onde está à venda, o Hyundai Palisade está disponível em versões de 7 e 8 lugares. Aqui no Brasil, há apenas dois modelos com oito assentos no mercado: o Kia Carnival de nova geração, com preço de R$ 554.990 (veja o vídeo), e o Land Rover Defender 130, que desembarcou em janeiro com tabela de R$ 899.950.


Hyundai Palisade Caoa
Hyundai Palisade (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

Ou seja, quando chegar ao Brasil, o Hyundai Palisade deverá ter preço também na faixa dos R$ 500 mil, tal como a minivan Kia Carnival, que usa motor 3.5 V6 a gasolina de 272 cv. Mas, caso venha em versão híbrida, custará um pouco mais caro. Assim, será o modelo topo de linha da marca sul-coreana no País, com foco no luxo e lista de equipamentos robusta.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.