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Novo Renault Duster em testes! Flagra mostra SUV com visual do Bigster
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Novo Renault Duster em testes! Flagra mostra SUV com visual do Bigster

Terceira geração do Renault Duster seguirá a cartilha do Bigster e adotará visual mais moderno; SUV terá plataforma e mecânica inéditas

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

17 de mar, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Renault Duster
Renault promete revolucionar com novo Duster feito sobre a plataforma modular CMF-B
Crédito:cochespias.net/The_Osco

Ainda em desenvolvimento, a terceira geração do Renault Duster está cada vez mais próxima de chegar ao mercado. Pelo menos é o que sugerem os recentes flagras feitos na Europa. Desta vez, o SUV compacto terá a plataforma modular CMF-B da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que já prevê até a sua futura eletrificação em versões híbridas.

Com lançamento previsto para 2024 nos mercados europeus, o novo Duster chegará ao Brasil em 2025, onde continuará a ser feito na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR).



Duster
Novo Duster em testes na Europa (cochespias.net/The_Osco)

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Flagras mostram novo Duster em ação

Pelo visto, ao contrário da geração atual (foto abaixo), ainda derivada da plataforma B0 da Dacia, o novo Duster enfim vai trocar até o “esqueleto”. Assim, promete chegar bem mais moderno. A traseira, por exemplo, tem bastante semelhança com o Bigster, SUV médio que será revelado ainda neste ano e estreia na Europa em 2024. Com a proposta de dar um toque off-road, o irmão maior do Duster tem as caixas de roda largas e com linhas quadradas.

Renault Duster turbo SUVs
Atual geração do Renault estreou em 2020 no Brasil (Diogo de Oliveira/Estadão)
Renault Duster
Projeção mostra como deve ficar o novo Duster (Didier RIC/L’argus)

Na traseira, o destaque será o formato das lanternas em “Y” com iluminação de LEDs. Além disso, as colunas traseiras vão marcar bem o estilo de SUV. Acima da tampa do porta-malas, haverá um grande spoiler, mas não se sabe se isso mudará de versão para versão. No mais, o novo Duster tem faróis que formam peça única com a grade. A solução é vista no Bigster, que vai concorrer com SUVs médios como Jeep Compass, VW Taos e Toyota Corolla Cross.

SUV da Renault terá lanternas em formato de “Y” (Didier RIC/L’argus)

Eletrificação

A Renault evidentemente ainda não divulgou qualquer detalhe do novo SUV. Mas especulações apontam que o novo Duster terá o motor 1.2 turbo a gasolina do Renault Austral combinado a um sistema híbrido de 48V e com potência máxima de 130 cv. Além disso, no Brasil, virá com o motor 1.3 turbo flexível (desenvolvido em conjunto com a Mercedes-Benz) que já está disponível nos SUVs Captur e Duster e na picape Oroch.


Da mesma forma, é certo que o Duster terá versões híbridas, inclusive por aqui. Entre as possibilidades estão dois tipos de conjuntos eletrificados. O primeiro tem motores a combustão e elétrico posicionados na dianteira. Já o segundo adiciona um motor elétrico no eixo traseiro, com tração integral (4×4). O plano da Renault – e da Dacia, que também desenvolve o modelo para mercados europeus – é manter a imagem de robustez que o SUV carrega.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.