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Minivan Renault Espace vira SUV híbrido de 7 lugares em nova geração
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Minivan Renault Espace vira SUV híbrido de 7 lugares em nova geração

Novo SUV da Renault é híbrido, tem potência total de 200 cv e ampla lista de equipamentos, como painel digital e teto solar

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

16 de abr, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Renault
A autonomia combinada da motorização híbrida do Espace chega a 1.100 km
Crédito:Renault/Divulgação

A Renault apresentou a nova geração do Espace. Após várias especulações, eis que o modelo ressurge, porém, agora com formato SUV. Antes, a Espace era uma minivan. Trata-se de uma versão estendida do Austral, mas com interior mais espaçoso e configuração para cinco ou sete pessoas.

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Modelo é uma espécie de verão estendida do Austral; Fotos: Renault

Por falar em espaço, o Espace mede 4,72 metros de comprimento. Assim, tem 21 centímetros a mais que o Austral. No mais, são 1,84 metro de largura, 1,65 m de altura e 2,74 m de distância entre os eixos. Na versão de cinco lugares, o SUV oferece 777 litros de espaço no porta-malas. Já com a terceira fileira de bancos, o bagageiro fica com 159 litros.

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Com sete pessoas a bordo, porta-malas fica mo menos de 200 litros de capacidade

Independentemente da configuração de assentos, o SUV tem conjunto híbrido convencional. Ou seja, motor 1.2 turbo de três cilindros a gasolina e dois elétricos alimentados por uma bateria de íons de lítio (2 kWh). Segundo a Renault, há sistema de regeneração das forças de frenagens. Além disso, a potência total é de 200 cv. Por sua vez, o torque de 41,8 mkgf garante aceleração entre 0 e 100 km/h em 8,8 segundos. Por fim, a velocidade máxima é de 175 km/h.



Três versões e vasto conteúdo

A princípio, a Renault Espace é oferecida com três níveis de acabamento. São eles: Techno, Esprit Alpine e Iconic. Na lista de itens de série há teto solar, sistema multimídia com tela de 12 polegadas na vertical e quadro de instrumentos digital com 12,3″. O head up display, que projeta dados do carro no para-brisa, tem 9,3″.


Renault
Painel é digital de 12,3″ e tela do sistema multimídia, em posição vertical, tem 12″

No mais, o Renault Espace conta com diversos sistemas de assistência ao motorista. Entre eles, há o Multi-Sense e o 4Control Advanced. Em síntese, são dispositivos capazes de dar movimento às quatro rodas do veículo. Há, ainda, controlador de velocidade adaptativo com Stop&Go, frenagem automática de emergência, aviso de ponto cego, assistente de saída involuntária de faixa e de manobras de estacionamento. Bem como câmeras de 360º e alerta de tráfego cruzado na traseira.

Durante a apresentação, que ocorreu na França, a Renault não revelou os preços da novidade. Seja como for, novo é produzido na fábrica de Palência, na Espanha.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.