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Compass, Creta e Tracker: veja os 15 SUVs mais vendidos do 1º trimestre
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Mercado

Compass, Creta e Tracker: veja os 15 SUVs mais vendidos do 1º trimestre

Preferidos do consumidor brasileiro, SUVs respondem por mais de 46% do mercado nacional; Jeep Compass lidera ranking bastante disputado

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

07 de abr, 2023 · 4 minutos de leitura.

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SUVs Compass Limited SUVs mais vendidos
Jeep Compass sobe de preço em quase todas as versões para 2024
Crédito:JUNIOR KR PIX/ ESTADÃO

Os SUVs são atualmente os modelos preferidos dos brasileiros. No primeiro trimestre de 2023, a categoria respondeu por 46,33% das vendas. E a disputa está acirrada. Logo no topo da lista está o Jeep Compass com 15.556 emplacamentos até o momento. É uma diferença de apenas 132 unidades para o Hyundai Creta, na 2ª posição. O utilitário da marca sul-coreana, que ganhou a linha 2024, será uma grande pedra no sapato do modelo da Jeep.

No 3° lugar está o Chevrolet Tracker. O SUV foi mais vendido no biênio 2021/2022 e busca repetir o sucesso nas vendas. Assim, superou o Volkswagen T-Cross, que até março ocupava o 4° lugar. Vale dizer que, em fevereiro, o VW foi o 2° lugar SUV entre os mais vendidos, mas voltou a cair. Por fim, o Nissan Kicks fecha o “top 5”.



Hyundai Creta preço ranking mais vendidos SUVs
Hyundai Creta 2024 (Diogo de Oliveira/Estadão)

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Tudo pode mudar

Quem ocupa a 6ª colocação entre os SUVs é o Jeep Renegade, que vem sofrendo cada vez mais para subir nas vendas. Ele é seguido pelo Toyota Corolla Cross que, ao contrário do compacto da Jeep, voltou a emplacar bons números. O utilitário fechou o primeiro trimestre em 7° lugar. Dessa forma, por conta da diferença de apenas 293 unidades, pode ultrapassar o Renegade em breve. Seja como for, o modelo é o mais vendido da Toyota no Brasil em 2023.

Continuando o ranking, o Fiat Pulse ficou em 8° lugar. O SUV da marca italiana anda em uma maré ruim. Na época de seu lançamento, chegou a vencer cerca de 9 mil unidades. No entanto, desde então, não conseguiu alcançar os números desejados. Assim, soma apenas 10 mil unidades até o momento.

Fiat Pulse preço
Fiat Pulse Impetus (KRPIX/ESTADÃO)

Fechando os 10 primeiros da lista estão Volkswagen Nivus (8°), Fiat Fastback (9°) e Honda HR-V (10°). O SUV cupê da marca italiana tem preços entre R$ 133.990 e R$ 158.490, bem como uma boa lista de equipamentos. Além disso, o HR-V, grande aposta da Honda para subir nos números, ainda não deu o resultado esperado. O SUV vendeu só 6.470 unidades. Assim, está na frente de outros modelos de peso. Como, por exemplo, do Renault Duster.

Os SUVs mais vendidos do 1° trimestre

  1. Jeep Compass – 15.556
  2. Hyundai Creta – 15.424
  3. Chevrolet Tracker – 14.496
  4. Volkswagen T-Cross – 14.168
  5. Nissan Kicks – 11.322
  6. Jeep Renegade – 10.742
  7. Toyota Corolla Cross – 10.449
  8. Fiat Pulse – 10.050
  9. Volkswagen Nivus – 9.084
  10. Fiat Fastback – 8.705
  11. Honda HR-V – 6.470
  12. Renault Duster – 5.678
  13. Jeep Commander – 5.386
  14. Toyota SW4 – 3.264
  15. Volkswagen Taos – 3.034

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.