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Próxima de mudar, VW Amarok tem promoção com preço de Toro a diesel
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Próxima de mudar, VW Amarok tem promoção com preço de Toro a diesel

Volkswagen Amarok Comfortline tem desconto de 19% e passa a custar R$ 240.457 para cliente microempresa que faça pagamento à vista

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

23 de mai, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Amarok VW
Volkswagen oferta descontos de até R$ 75.000
Crédito:Volkswagen/Divulgação

A Volkswagen está próxima de lançar a linha 2024 da picape média Amarok com mudanças de estilo e novos equipamentos. Tal como antecipado pelo Jornal do Carro, o modelo feito na Argentina ganhará uma reestilização para continuar firme na disputa com Chevrolet S10, Toyota Hilux e companhia. Agora, com a proximidade do lançamento, a marca faz promoção com o estoque atual da picape. Assim, o modelo de entrada sai por R$ 240 mil, ou seja, valor próximo ao da Fiat Toro nas versões 4×4 com motor a diesel, que ultrapassam os R$ 220 mil.

Amarok
Volkswagen/Divulgação

Com valor original de R$ 296.860, as vendas da versão Comfortline da picape da VW para cliente microempresa tem desconto de 19%. Resultado: R$ 240.457. Entretanto, cabe um adendo. Os modelos são ano/modelo 2022/2023. Deve, portanto, ser pago à vista. Quem quiser aproveitar a promoção, precisa fechar negócio até o dia 30 de maio. A cobrança da pintura não está inclusa no preço.

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Tem, ainda, oferta (Amarok Comfortline 22/23) para pessoa jurídica (sem a exigência de ser microempresário) por R$ 240.456. A condição, também, fica voltada apenas para o canal de vendas corporativas.

O que tem a picape?

A Amarok carrega debaixo do capô o motor 3.0 V6 movido a diesel. Tem, no total, 258 cv e 59,1 mkgf. Aliado ao propulsor vem o câmbio automático de oito marchas. Ainda em mecânica, tem tração 4×4.

Na lista de equipamentos a Amarok tem, a princípio, ar-condicionado, chave do tipo canivete, computador de bordo, conexões USB e auxiliar, vidros e travas com acionamento elétrico, volante multifuncional e rodas de liga leve com 17″. Na lista de segurança, destaque para controles de tração e estabilidade, automático de descida e assistente de partida em rampa. Sensor de chuva, Isofix, bem como sistema de frenagem automática pós-colisão também estão na lista. Tem apenas dois airbags.


Amarok Argentina
Volkswagen/Divulgação

E a nova?

Cabe lembrar que, à época do lançamento, em julho, a promessa da VW era vender a segunda geração da Amarok nos Estados Unidos, Ásia e outras regiões do planeta que não incluem a América do Sul. Desse modo, para o Brasil, a Volkswagen anunciou apenas investimento para a renovação da atual geração da picape. Ou seja, nada de nova geração por aqui. Os custos de importação inviabilizariam sua comercialização local.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.