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Carro popular: Jeep Renegade fica com preço de Fiat Pulse após anúncio
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Carro popular: Jeep Renegade fica com preço de Fiat Pulse após anúncio

Versões 1.3 Turbo e Sport do Renegade ficam mais baratas e descontos da Jeep chegam a R$ 19 mil, maiores até que o decreto do carro popular

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

07 de jun, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Renegade
Garantia estendida da Jeep será aplicada em modelos usados
Crédito:Jeep/Divulgação

Os descontos nos veículos novos anunciados no pacote do carro popular já começam a surtir efeito em vários modelos. Nem mesmo os SUVs ficaram de fora, tal como o Jornal do Carro antecipou. Um deles é o Jeep Renegade, que nas versões de entrada recebeu descontos significativos no preço. O 1.3 Turbo, por exemplo, baixou de R$ 125.990 para R$ 115.990, uma redução de R$ 10 mil.

Mas a versão Sport tem desconto ainda maior. Relançada há pouco tempo pela Jeep, baixa a tabela de R$ 134.990 para os mesmos R$ 115.990, ou seja, uma redução expressiva de R$ 19 mil. Em termos práticos, os descontos da montadora ultrapassam com folga os incentivos concedidos pelo Governo Federal, que chegam a, no máximo, R$ 8 mil.



Versões 1.3 Turbo e Sport ficaram mais baratas (Jeep/Divulgação)

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O que tem o Renegade de R$ 115.990

As condições apresentadas já estão em vigor em todas as concessionárias Jeep no País. E os clientes ainda contam com oferta de financiamento com taxa zero, por exemplo. Ambas as versões têm o motor T270 flex. Ou seja, 1.3 turbo flex de quatro cilindros com até 185 cv de potência e 27,5 mkgf de torque. A tração é 4×2 (dianteira) e o câmbio, automático de seis marchas.

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De série desde a versão 1.3 Turbo, o Jeep Renegade 2023 oferece seis airbags e multimídia com tela de 7 polegadas e conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay. Além disso, traz de fábrica sistema de frenagem automática de emergência, alerta de mudança de faixa e faróis e lanternas com luzes de LEDs, por exemplo.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.