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Jeep Renegade tem nova versão de entrada com preço abaixo de R$ 130 mil
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Jeep Renegade tem nova versão de entrada com preço abaixo de R$ 130 mil

Posicionada abaixo da Sport, nova opção do Renegade não tem itens como rack de teto e tampão traseiro, mas traz multimídia e sistemas eletrônicos de auxílio ao motorista

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

05 de mai, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Versões 1.3 Turbo e Sport ficam mais baratas graças ao incentivo ao carro popular, estipulado pelo Governo Federal
Crédito:Jeep/Divulgação

O Jeep Renegade ganhou uma nova versão de entrada no Brasil. Portanto, a novidade, batizada apenas de 1.3 Turbo, fica posicionada abaixo da Sport. Em outras palavras, o modelo tem preço R$ 9 mil mais baixo que o do Sport. Conforme a tabela divulgada pela Jeep, o valor inicial é de R$ 125.990. Assim, o carro entra na briga direta com o Chevrolet Tracker, por exemplo, que parte de R$ 127.690.

Conforme a Jeep, a nova versão tem motor T270 flex. Ou seja, 1.3 de quatro cilindros que gera até 185 cv de potência e 27,5 mkgf de nome. E, apesar de ser a opção de entrada, tem poucos itens a menos que a Sport, cuja tabela parte de R$ 134.990. É o caso do rack de teto, filtro de purificação de ar da cabine e luzes nos para-sóis e porta-luvas. Bem como os tapetes da dianteira e traseira.

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Renegade básico é bem equipado

Nova versão de entrada não tem rack de teto nem tampão no porta-malas; Fotos: Jeep

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Entretanto, a Jeep manteve a lista de itens que são mais buscados pelo consumidor brasileiro. Ou seja, seis air bags, central multimídia com tela de 7 polegadas e conexão com Android Auto e Apple CarPlay. Além disso, há sistema de frenagem automática de emergência, alerta de mudança involuntária de faixa e faróis e lanternas com luzes de LEDs.

SUV em versão básica será mais competitivo

Embora mantenha o kit multimídia, na cabine não há iluminação nos para-sóis e porta-luvas

Para quem quer um Renegade mais equipado, há o pacote Exclusive. Porém, não faz muito sentido comprar um carro básico e, depois, adicionar opcionais, não é mesmo? Seja como for, a nova versão de entrada traz o mesmo câmbio automático de seis velocidades das demais. Além disso, a tração é apenas no eixo dianteiro.


Como resultado, o Renegade 1.3 Turbo passa a brigar com as versões de entrada também do Volkswagen Nivus, que parte de R$ 127.390. Ou seja, a Comfortline 200 TSI, com motor 1.0 turbo flexível de 128 cv e câmbio automático de seis marchas. Ainda assim, é cerca de R$ 10 mil mais caro que o VW T-Cross.

Confira os preços do Renegade 2024:

1.3 Turbo Flex AT6 – R$ 125.990
Sport T270 Turbo Flex AT6 – R$ 134.990
Longitude T270 Turbo Flex AT6 – R$ 150.990
S T270 Turbo Flex AT9 4×4 – R$ 174.990
Trailhawk T270 Turbo Flex AT9 4×4 – R$ 174.990

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.