Você está lendo...
Dez carros que podem receber placa preta em 2023; veja lista
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Dez carros que podem receber placa preta em 2023; veja lista

Segunda geração do Ford Escort, Volkswagen Logus, Fiat Tipo e até Chevrolet Corsa que já tenham completado 30 anos de produção podem receber placa preta

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

01 de ago, 2023 · 9 minutos de leitura.

Publicidade

placa preta
Apelidado como Fusca Itamar, modelo da Volkswagen retornou ao mercado em 1993 e as primeiras unidades estão aptas às placas pretas
Crédito:Arquivo/Estadão

Quando a placa com o padrão Mercosul foi adotada no Brasil, muitos proprietários de carros antigos torceram o nariz. Afinal, de início, a cobiçada placa preta não tinha o fundo em tom negro e letras em branco, como era praxe – a única mudança eram letras em cinza nas placas convencionais. Isso frustrou bastante gente e até rendeu ações e protestos. Entretanto, há pouco mais de um ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou, por meio da resolução 957/2022, a placa preta com o padrão mais moderno. E já tem alguns carros aptos a adotar este novo modelo, como a segunda geração do Ford Escort e até os primeiros Chevrolet Corsa produzidos no País.



Chevrolet Corsa

Dentre as regras para receber a placa preta, o carro deve ter 30 anos de fabricação e excelente estado de conservação (confira os detalhes aqui). Aliás, um adendo, o ano-modelo não vale, precisa ser o ano de fabricação. Por isso, carros produzidos em 1993 já podem ostentar o incremento. O Chevrolet Corsa, por exemplo, passou a ser reconhecido como carro colecionável.

placa preta
Chevrolet Corsa (General Motors/Divulgação)

Publicidade


Aqui, no entanto, cabe uma explicação. O Chevrolet Corsa foi lançado no Brasil no início de 1994 (na Europa, tratava-se da segunda geração) para substituir o Chevette Junior. Entretanto, independentemente de ser considerado como linha 1994, as primeiras unidades produzidas na planta de São José dos Campos (SP) em 1993 já são passíveis de placa preta. Portanto, algumas unidades do Corsa 1.0 Wind e do 1.4 GL – que tenham a devida porcentagem de originalidade – já podem receber o adereço.

Ford Escort, Escort Hobby e Verona

Ford Escort (Ford/Divulgação)

O Ford Escort é outro que, mesmo ainda presente na memória de muitos brasileiros, já completou 30 anos do lançamento de sua segunda geração. O modelo permaneceu, basicamente, o mesmo desde 1983 quando chegou ao País. Chamado por alguns de “Escort Europa”, o modelo chegou em 1993 ao mercado nas versões, L, GL, Guia, XR3 e também conversível.


Ford Verona (Ford/Divulgação)

Cabe recordar que, à exemplo do que algumas montadoras fazem atualmente, a Ford optou por continuar vendendo a antiga geração como modelo de entrada da marca. Assim, nascia o Escort Hobby – que também já pode receber a placa preta. Outro exemplar da marca do oval azul que também consegue placa preta é o Verona de segunda geração. No mercado a partir de 1993, o sedã do Escort, pela primeira vez, vinha com quatro portas.

Chevrolet Vectra

placa preta
Chevrolet Vectra (Chevrolet/Divulgação)

Por falar em sedã com quatro portas, o Chevrolet Vectra também já pode receber placa preta. O modelo que deu o ar da graça por aqui cinco anos após sua estreia na Europa (pelas mãos da Opel), basicamente, chegaria para substituir o Monza. Mas a clientela resistiu e não abriu mão do modelo – que, aliás, era um pouco mais barato. Dessa forma, nem mesmo a vasta tecnologia e o apelo de uma versão GSI, que levava motor 2.0 16 v de 150 cv, deram conta do recado. Em 1996, por fim, deu lugar ao novo Vectra.

Volkswagen Logus

placa preta
Volkswagen Logus (Volkswagen/Divulgação)

Os donos das primeiras unidades do Volkswagen Logus também já conseguem obter a placa preta. Ainda sob a asa da Autolatina (fusão entre Ford e Volkswagen), chegava ao mercado o sedã da Volkswagen que substituiria o Apollo (irmão gêmeo do Ford Verona). Desta vez, no entanto, a ideia era não trazer um clone, mas apenas compartilhar a mesma plataforma da geração MK5 do Ford Escort (que deu origem ao Verona). Com design agradável e apenas opção de carroceria duas portas, ficou em linha até 1996, quando a joint venture entre ambas as marcas se desfez. A versão hatchback do Logus, o Pointer, contudo, também faz 30 anos. Como destaques, o modelo tinha quatro portas e até versão esportiva.


Fiat Tipo

placa preta
Fiat Tipo (Fiat/Divulgação)

Em meados da década de 1990, era sair às ruas e esbarrar com o Tipo. O hatch médio da Fiat fez bastante sucesso no País. Chegou ao mercado em 1993. A princípio, tinha apenas unidades com duas portas. Mais tarde, todavia, chegou a opção com quatro portas. Seu porte e o belo design agradaram o público que podia pagar por um modelo importado. Nas novelas, era figura carimbada. Entretanto, várias unidades do motor 1.6 ie com injeção monoponto de 82 cv pegaram fogo e, com isso, o furor baixou entre a clientela. Quem ainda tem na garagem um Tipo original e datado de 1993, já pode preparar a pepelada, afinal, mesmo desembarcando por aqui em setembro de 1993, há 30 anos o hatch já estava em produção.

Chevrolet Suprema

placa preta
Chevrolet Omega Suprema (Chevrolet/Divulgação)

Para quem tem saudades das famosas station wagon, o Omega Suprema provavelmente deve estar guardado na memória. A versão perua do Omega chegou ao Brasil em 1993 – ficou até 1996. O grande chamariz era o gigantesco porta-malas de 540 litros. Com o banco traseiro rebatido, o espaço saltava para 1.850 litros. E a GM investiu em engenharia. Era tanto que o carro mantinha o nivelamento da carroceria graças a um sistema de suspensão traseira pneumático.

Volkswagen Fusca

placa preta
Volkswagen Fusca (Volkswagen/Divulgação)

E não daria parta encerrar essa reportagem sem falar do Fusca “Itamar”. O apelido do carro vem do então presidente da república Itamar Franco, que sugeriu à Volkswagen a volta do modelo ao mercado para brigar na categoria de carros populares. Inicialmente, o Fusca havia sido produzido entre 1959 e 1986. Não se pode dizer que foi um sucesso, afinal, em 1993, haviam concorrentes mais modernos, como Escort, Chevette e até mesmo o Gol 1000. Além do visual defasado, o Fusca ainda tinha o mesmo motor 1.6 refrigerado a ar de 1986, entretanto, com a adição de um catalisador no sistema de escapamento.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Comportamento dos passageiros pode afetar a segurança da viagem

Dez recomendações para que os ocupantes do veículo não tirem a concentração do motorista durante o percurso

13 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os passageiros têm um papel preponderante na segurança de um carro em movimento. O comportamento dentro do automóvel pode aumentar ou diminuir o risco de ocorrência de um acidente de trânsito

“Por motivos diversos, o motorista compromete a segurança ao volante do carro ao perder a capacidade de detectar obstáculos e não acionar os freios, por exemplo”, afirma Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“O tempo de reação é precioso para prevenir acidentes. Quando o motorista divide a atenção interagindo com outras pessoas a bordo, a incapacidade de identificar o perigo aumenta.”

Embora o ser humano acredite na capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, a direção pode ser impactada por condições adversas, que atrapalham a visão, a concentração e a atenção de motorista e passageiros.

“Os passageiros devem ter consciência de que sua presença, de alguma forma, afeta o comportamento do motorista. Eles ajudam a criar o clima da viagem e tanto podem ser tranquilos e prestativos como gerar algum tipo de estresse”, diz Gomes.

Por isso, veja dez recomendações importantes para o passageiro manter intacta a segurança da viagem:

  1. Adote uma postura ativa, ajudando na localização do caminho, atendendo o telefone e avisando sobre eventuais riscos.
  2. Não distraia o motorista, falando alto demais, mudando constantemente a música e comentando o modo como ele dirige.
  3. Mantenha-se alerta. Passageiros que dormem durante a viagem aumentam a probabilidade de o motorista também pegar no sono. 
  4. Não esqueça de usar o cinto de segurança e exija isso dos demais ocupantes do veículo. As crianças devem se acomodar em cadeirinhas ou assentos adequados à idade.
  5. O passageiro tem o direito de reclamar com o motorista se ele estiver dirigindo com imprudência, mas isso deve ser feito tranquilamente, para não gerar estresse.
  6. Evite situações que tirem a atenção do condutor. Se alguém passar mal ou se as crianças estiverem agitadas, sugira fazer uma pausa na viagem a fim de acalmar a situação. 
  7. Adie a viagem se estiver irritado, nervoso, inseguro ou sob efeitos de drogas ou álcool. 
  8. Jamais coloque parte do corpo para fora do veículo, seja nas janelas ou no teto solar.
  9. Antes de abrir a porta para sair do carro, certifique-se de que não existem riscos para você e os pedestres da via.
  10. Embarque e desembarque sempre pela porta ao lado da calçada.