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Flagra mostra novo VW Tiguan Allspace pronto para lançamento no Brasil
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Flagra mostra novo VW Tiguan Allspace pronto para lançamento no Brasil

Volkswagen Tiguan Allspace chegará em breve ao País com visual atualizado, mais equipamentos de série e motorização 2.0 como no modelo anterior

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

29 de jul, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Tiguan
Modelo receberá apenas mudanças sutis na estética; "R" na grade denuncia que se trata da versão R-Line
Crédito:Autogam Consultoria/Reprodução

Em novembro de 2021, o Volkswagen Tiguan Allspace saiu de linha no Brasil. Entretanto, sua reestilização havia sido apresentada lá fora em maio daquele mesmo ano. Porém, só agora a novidade deve desembarcar por aqui. Ainda importado do México, o concorrente de Caoa Chery Tiggo 8 Plus e Jeep Commander deve chegar ao mercado nacional nos próximos meses. A VW, todavia, ainda não fala em datas para a estreia do utilitário.



Contudo, o modelo já segue em testes pelas ruas do País. É tanto que um flagra da página Autogam Consultoria, no Instagram, revelou que o novo Volkswagen Tiguan Allspace reestilizado já está por aqui. O SUV foi surpeendido em Santos, no litoral paulista. E o SUV aparece sem qualquer camuflagem.

Pelo que dá para notar, enquanto a terceira geração não chega (foto abaixo), o Tiguan Allspace muda pouco. Assim, conforme a imagem no destaque, ostenta para-choque dianteiro com nova entrada de ar e grade redesenhada. Um filete de LEDs cruzando toda a parte frontal do veículo – à lá VW Taos – que une os novos faróis (mais avantajados, com dois projetores cada e também full LEDs) também faz parte das novidades. Atrás, mesmo sem foto de flagra, sabe-se que terá o nome “Tiguan” em letras garrafais e para-choque levemente redesenhado. Nas lanternas, apenas novo layout. Caso siga o modelo argentino, terá rodas de 17″.

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VW/Divulgação

Mecânica

Embora não deva mudar, a mecânica deve ter dados de desempenho mais modestos. Como dá para notar na foto, trata-se da versão R-Line (tem o “R” no canto esquerdo da grade frontal). Portanto, deve permanecer em cena o 2.0 turbo a gasolina. Entretanto, não se sabe se a potência será mantida ou se reduzida de 220 cv para 182 cv, como acontece no México e outros países da América Latina. O torque também cai de 35,7 mkgf para 32,6 mkgf. Tudo por causa de leis de emissões.

Atrelado ao propulsor, vem o câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. Tem, por fim, tração integral. Entretanto, há apostas em tração dianteira (4×2).


O Tiguan Allspace oferece itens como controlador de velocidade adaptativo, alerta de colisão frontal, frenagem automática de emergência, detector de fadiga, bem como controles de estabilidade e de tração. Por fim, leva sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e quadro de instrumentos com tela de 10,25″. A central multimídia tem 8″.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”