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Hyundai New Tucson ganha descontão e tem preço de Compass flex
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Hyundai New Tucson ganha descontão e tem preço de Compass flex

Após baixar as tabelas do Ioniq e do Kona, Caoa dá desconto de R$ 50 mil no Hyundai New Tucson, que fica com preço de Compass e Corolla Cross

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

07 de set, 2023 · 4 minutos de leitura.

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New Tucson 2023
New Tucson tem produção na fábrica da Caoa em Anápolis (GO)
Crédito:Diogo de Oliveira/Estadão

O Hyundai New Tucson voltou ao mercado brasileiro em abril de 2023 após hiato de um ano. O modelo, na época, estreou por R$ 229.990. Pois, agora, o SUV feito na fábrica da Caoa em Anápolis (GO) acaba de ficar R$ 50 mil mais barato. Ou seja, passa a ter preço inicial de R$ 179.990 na versão GLS. Com o corte, o Tucson fica na cola do rival Jeep Compass 1.3 turboflex, que custa R$ 178.590. Já a versão topo de linha baixou de R$ 249.990 para R$ 194.990.

Além do Compass, o New Tucson também mira o Toyota Corolla Cross, outro SUV de sucesso da categoria, que custa a partir de R$ 175.290 na versão intermediária 2.0 XRE. Cabe lembrar que, em agosto, o grupo reduziu os preços de outros modelos como, por exemplo, o Hyundai Kona elétrico e híbrido. Aliás, o Ioniq também baixou a tabela em R$ 50 mil. E passou a custar R$ 149.990, tornando-se o híbrido mais barato do País.  



Divulgação/Hyundai Caoa

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“Em respeito ao consumidor, a CAOA enxergou uma oportunidade de implementar sua própria política de redução na tabela de preços para a maioria de seus modelos, apoiada pela variação cambial e pelo otimismo crescente verificado após os esforços do Governo Federal”, disse a Caoa em comunicado oficial.

Como é o Hyundai New Tucson?

Aqui no Brasil, o New Tucson voltou à vida com uma reestilização que chegou em 2019 no exterior. Entre as novidades, tem, por exemplo, faróis full LEDs, frente redesenhada e novas rodas de 18″. Para voltar à linha de montagem da fábrica da Caoa, o News Tucson recebeu ajustes na mecânica para cumprir as novas normas de emissões do Proconve L7. Mas manteve o mesmo conjunto do modelo anterior, ou seja, motor 1.6 turbo a gasolina e câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. O motor gera 177 cv e 27 mkgf de torque máximo.


Hyundai Tucson
Divulgação/Hyundai Caoa

Da mesma forma, a tração é dianteira. E o desenho, assim como o próprio SUV, não evoluem muito. Mas ao menos a plástica traz novidades, principalmente na cabine. A principal delas é o novo multimídia com tela flutuante de 9″. Além do display maior, o SUV tem novo quadro de instrumentos.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.