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HB20 e picape Rampage são destaques na parcial das vendas de outubro
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HB20 e picape Rampage são destaques na parcial das vendas de outubro

Parcial de outubro traz Strada como o veículo mais emplacado do País entre automóveis e comerciais leves e Polo cai para a quarta posição; veja o ranking de vendas

Vagner Aquino, especial para o Estadão

18 de out, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Hyundai HB20 aparece em primeiro lugar na parcial de vendas de janeiro, com 5.781 unidades emplacadas
Crédito:Vagner Aquino/Especial para o Estadão

A primeira metade do mês de outubro já passou. E deixou reviravoltas nas vendas de automóveis e comerciais leves. Ao contrário do fechamento de setembro, o Hyundai HB20 tomou a vice-liderança do Volkswagen Polo – que caiu para quarto lugar, atrás do Chevrolet Onix. Entretanto, a Fiat Strada continua intacta no primeiro posto do ranking e conseguiu 5.085 emplacamentos nos primeiros 15 dias do mês.



De acordo com números da Fenabrave, além do hatch da Hyundai, quem também surpreendeu nas vendas foi a RAM Rampage. A picape, que sequer apareceu no ranking de setembro, já vendeu 899 unidades – números de terça-feira (17).

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RAM Rampage já tem 899 vendas (Vagner Aquino/especial para o Estadão)

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A parcial do décimo mês do ano ainda traz algumas “danças das cadeiras”. Conforme tendência do mercado atualmente, os SUVs estão em alta. É tanto que a dupla Hyundai Creta e Nissan Kicks, por exemplo, têm melhores posicionamentos na primeira quinzena de outubro em comparação com o mesmo período do mês passado. Para se ter ideia, enquanto o exemplar da marca sul-coreana subiu de 12º (2.223 unidades) para nono (2.511), o modelo da marca japonesa foi de 14º (2.029) para 11º (2.216).

Em contrapartida, o segmento de hatches perde cada vez mais espaço. Mesmo dividindo o posto de carro mais barato do Brasil com o Renault Kwid (R$ 69.990), o Fiat Mobi caiu de quarto (2.801) para oitavo lugar (2.582) do ranking no fechamento da primeira quinzena do mês. Outro hatch da Fiat, o Argo, teve queda ainda mais drástica. Afinal, deixou o sexto lugar (2.637) do pódio para amargar o 13º posto (2.176).

Toyota
Toyota Corolla Cross (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

SUVs

Entre os SUVs, a princípio, o Chevrolet Tracker mantém a liderança em vendas alcançada em setembro (tanto na parcial quanto no fechamento do mês). Assim, é o utilitário mais vendido na primeira quinzena de outubro, com 3.037 unidades comercializadas. Conquista, por ora, o 5º posto do ranking. Mas, ainda falando em SUV, a lista dos 20 automóveis e comerciais leves mais vendidos na primeira metade do mês tem apenas o Toyota Corolla Cross representando a categoria de médios. Será que a liderança do Jeep Compass está ameaçada? Só o tempo dirá.

Veja o ranking parcial dos 20 mais vendidos na primeira quinzena do mês:

  • 1°) Fiat Strada: 5.085
  • 2°) Hyundai HB20: 4.531
  • 3°) Chevrolet Onix: 4.233
  • 4°) Volkswagen Polo: 4.212
  • 5°) Chevrolet Tracker: 3.037
  • 6°) Chevrolet Onix Plus: 2.732
  • 7°) Hyundai HB20S: 2.710
  • 8°) Fiat Mobi: 2.588
  • 9°) Hyundai Creta: 2.511
  • 10°) Volkswagen Nivus: 2.499
  • 11°) Nissan Kicks: 2.216
  • 12°) Volkswagen T-Cross: 2.187
  • 13°) Fiat Argo: 2.176
  • 14°) Toyota Corolla Cross: 1.959
  • 15°) Honda HR-V: 1.910
  • 16°) Toyota Hilux: 1.831
  • 17°) Toyota Corolla: 1.769
  • 18°) Volkswagen Saveiro: 1.671
  • 19°) Fiat Cronos: 1.669
  • 20°) Fiat Fastback: 1.602

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.