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VW Fusca conversível que rodou apenas 3,2 km é vendido em leilão
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VW Fusca conversível que rodou apenas 3,2 km é vendido em leilão

VW Super Beelte Karmann 1979, versão europeia do Fusca, foi posto a venda na Inglatera com menos de 4 km rodados no hodômetro

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

16 de out, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Super Beetle
VW Super Beelte Conversível 1979 rodou apenas incríveis 3 km desde novo
Crédito:Classic Car Auctions/Divulgação

Geralmente ao se comprar um conversível, seu intuito é sair por aí com o teto abaixado curtindo o tempo, certo? Sim, mas não é o caso do Fusca que ilustra esta matéria. Um modelo 1303L, mais especificamente um VW Super Beetle Karmann 1979 passou anos com apenas 3,2 km em seu hodômetro, fechado em uma garagem na Inglaterra. Sim, 3 quilômetros.

O modelo, chamado Super Beetle por conta das modificações sofridas em relação Fusca vendido no Brasil, por exemplo, foi encontrado coberto de poeira, mas ainda ostentava a bonita cor Brasil Braun. Além disso, o teto conversível, feito pela Karmann, tem cor bege claro, e acompanha o interior do veículo.



Volante no lado direito e interior mais caprichado indicam que este não é um Fusca comum (Classic Car Auctions/Divulgação)

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Com 44 anos nas costas, é de se esperar que um carro feito a tanto tempo mostrasse sinais de desgaste, mas não é o caso desta unidade. Mantido guardado por tantos anos, a capota não apresenta rasgos, os bancos de vinil continuam no padrão original, e o interior não apresenta nenhum sinal de desgaste.

Super Beelte é diferente do Fusca nacional

Para-brisa maior, suspensão mais robusta e painel maior indicam ser um Super Beelte (Classic Car Auctions/Divulgação)

O anúncio afirma que o modelo, importado novo para um concessionário VW na Inglaterra, é uma das últimas unidades do Cabriolet. Além disso, tem também direção RHD (right-hand-drive), com volante do lado direito. Entretanto, o modelo 1303 difere dos demais Fuscas por ter um para-brisa maior, suspensão McPherson e visual ligeiramente reformulado.


Modelo só rodou duas milhas desde 1979 (Classic Car Auctions/divulgação)

Assim, impecável nos detalhes, seja na capota, nos bancos ou no estado geral, o Super Beelte Conversível impressiona. Entretanto, tudo tem um preço, e dos grandes: o modelo foi a leilão pelo valor de £49.500, o equivalente a mais de R$ 304 mil. Por fim, apesar do preço claramente salgado, as chances de se encontrar outro Super Beelte Karmann com apenas 3 km no hodômetro é bastante difícil, justificando a raridade.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.