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Renault Kwid volta a ter preço de carro popular com venda direta; entenda
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Renault Kwid volta a ter preço de carro popular com venda direta; entenda

Compacto da Renault passa a ser oferecido em sistema de venda direta, com desconto no valor de até R$ 7,2 mil, enquanto durarem os estoques

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

20 de out, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Kwid mais econômicos
Renault Kwid é o modelo mais barato do País
Crédito:Renault/Divulgação

A Renault anunciou que, durante até dois meses, venderá seu modelo mais barato, o Kwid, com preço de venda direta para o comprador comum. Assim, na prática, isso significa redução de até R$ 7,2 mil no preço do carro, com desconto próximo ao patamar estabelecido pela medida provisória 1.175/2023, em vigor nos meses de junho e julho deste ano.

No Brasil, o sistema de venda direta limita-se aos negócios feitos no atacado, como frotas e locadoras, por exemplo, e envolve a emissão da nota fiscal vinda da montadora. Além dos frotistas, compras destinadas ao trabalho, como taxistas e produtores rurais, bem como pessoas com deficiência (PCD) também utilizam o sistema.



Renault/Divulgação

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Para o hatch da Renault, a marca estabeleceu um acordo com seus revendedores, e seus modelos em estoque podem ser vendidos pelo sistema, num prazo máximo de dois meses. Desta forma, por exemplo, a montadora francesa recomprará o veículo do estoque e o oferecerá ao comprador. Assim, ainda garantindo a comissão do revendedor, mas em menor valor.

As ofertas ficarão disponíveis, valendo por um período de até dois meses, ou enquanto durarem os estoques dos concessionários. Ocupando o posto de um dos carros mais econômicos do País, o Kwid utiliza um motor 1.0 flex, com três cilindros. Ele gera 71 cv de potência e 10 mkgf de torque, quando movido com etanol.

Por fim, na cidade, o modelo tem consumo de 10,8 km/l com etanol, e 15,3 com gasolina. Já na estrada, atinge 11 km/l com etanol, e 15,7 km/l com gasolina. 


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.