A Renault anunciou que, durante até dois meses, venderá seu modelo mais barato, o Kwid, com preço de venda direta para o comprador comum. Assim, na prática, isso significa redução de até R$ 7,2 mil no preço do carro, com desconto próximo ao patamar estabelecido pela medida provisória 1.175/2023, em vigor nos meses de junho e julho deste ano.
No Brasil, o sistema de venda direta limita-se aos negócios feitos no atacado, como frotas e locadoras, por exemplo, e envolve a emissão da nota fiscal vinda da montadora. Além dos frotistas, compras destinadas ao trabalho, como taxistas e produtores rurais, bem como pessoas com deficiência (PCD) também utilizam o sistema.
Para o hatch da Renault, a marca estabeleceu um acordo com seus revendedores, e seus modelos em estoque podem ser vendidos pelo sistema, num prazo máximo de dois meses. Desta forma, por exemplo, a montadora francesa recomprará o veículo do estoque e o oferecerá ao comprador. Assim, ainda garantindo a comissão do revendedor, mas em menor valor.
As ofertas ficarão disponíveis, valendo por um período de até dois meses, ou enquanto durarem os estoques dos concessionários. Ocupando o posto de um dos carros mais econômicos do País, o Kwid utiliza um motor 1.0 flex, com três cilindros. Ele gera 71 cv de potência e 10 mkgf de torque, quando movido com etanol.
Por fim, na cidade, o modelo tem consumo de 10,8 km/l com etanol, e 15,3 com gasolina. Já na estrada, atinge 11 km/l com etanol, e 15,7 km/l com gasolina.
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