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Flagra: VW Amarok reestilizada é clicada em SP com camuflagens
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Flagra: VW Amarok reestilizada é clicada em SP com camuflagens

Flagra da nova Amarok nas ruas de São Paulo mostra que picape ganhará apenas reestilização na dianteira e na parte de trás; modelo é importado da Argentina

Vagner Aquino, especial para o Estadão

04 de nov, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Amarok
Picape deve receber novos equipamentos para se equiparar à concorrência
Crédito:Douglas Fernandes/Instagram

Ao contrário do modelo vendido lá fora, que mudou de geração, a Volkswagen Amarok voltada ao mercado brasileiro vai receber apenas um tapinha no visual. E o modelo, produzido em Pacheco, na Argentina, já está rodando por aqui. Foi, de acordo com a revista Autoesporte, flagrado por Douglas Fernandes, da página T-Hunted blog, no Instagram. A picape apareceu nas ruas de São Paulo com camuflagens na parte da frente e atrás.



Pelo que tudo indica, a princípio, a Volkswagen vai tentar aproximar o visual da atual geração com o do novo modelo, que é feito na África do Sul sobre a base da nova Ford Ranger. Assim, espera-se que a parte frontal ganhe novo desenho de capô, grade, para-choque e também tenha faróis reestilizados. Atrás, apenas as lanternas devem mudar. Tampa da caçamba e para-choque, por fim, também podem ganhar singelas novidades.

Lançada em 2010, a picape renovará também seu espaço interno. Não deverá ter o multimídia com tela vertical de 12″, emprestado da nova Ranger Limited, mas, quem sabe, receber o sistema VW Play, já existente em outros modelos da marca. O volante deve receber novas formas. E aposta-se, ainda em um novo quadro de instrumentos total ou parcialmente digital.

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Amarok Argentina
Nova Amarok não chegará ao mercado brasileiro (Volkswagen/Divulgação)

Lista mais generosa

Na lista de equipamentos, a Amarok deve ganhar assistentes semiautônomos de condução, por exemplo. Dentre as novidades, em síntese, podem vir controle de cruzeiro adaptativo (ACC), monitor de mudança de faixa, sensor de ponto cego e frenagem automática de emergência. Seis airbags (hoje, há apenas quatro) também são esperados.

A parte mecânica da Amarok, entretanto, deve permanecer igual. Ou seja, pode continuar com o 3.0 V6 de 258 cv e 59,1 mkgf de torque. O câmbio é automático de oito marchas e tem tração 4×4. Previsão de chegada ao mercado: primeiro semestre de 2024.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.