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Yaris Cross: Toyota confirma data do início de produção do SUV em 2024
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Yaris Cross: Toyota confirma data do início de produção do SUV em 2024

Toyota anuncia que produção do Yaris Cross começaram no fim de 2024; SUV terá opção híbrida flex, além do motor a combustão

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

25 de nov, 2023 · 4 minutos de leitura.

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toyota yaris cross
Yaris Cross será feito na fábrica de Sorocaba (SP)
Crédito:Reprodução

O Yaris Cross é uma das grandes apostas da Toyota para o Brasil. E mesmo um pouco distante do lançamento, já é certo que o modelo começará a ser produzido em dezembro de 2024 na fábrica de Sorocaba (SP). Quem confirmou a informação foi o presidente da marca no País, Rafael Chang, durante o Congresso AutoData Perspectivas 2024.

Durante o evento, o executivo confirmou que todos os carros da Toyota terão uma versão eletrificada. Essa estratégia, aliás, caberá para o Yaris Cross. Afinal, o SUV terá opção híbrida flex, além da convencional a combustão. “Acho importante lembrar que nosso índice de eletrificação está aumentando, porque não é o futuro, é o presente. Para nós, mais do que uma nova tecnologia pois existe uma real redução de carbono”, disse Chang.



Yaris Cross
Reprodução/Toyota

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Yaris Cross terá opção híbrida flex

Seja como for, a Toyota espera que o Yaris Cross ajude no crescimento sustentável da marca no mercado. De acordo com Rafael Chang, a meta é aumentar para 12% de participação na América Latina.

Posicionado abaixo do Corolla Cross, o terceiro híbrido flex da Toyota será feito na plataforma DNGA, uma versão simplificada (mas preparada para a eletrificação) da TNGA. Quando se fala em dimensões, o SUV terá 4,31 metros de comprimento, 2,62 m de entre-eixos, 1,62 m de altura e 1,77 m de largura. As medidas são bem próximas às de um Hyundai Creta, por exemplo.

Toyota Yaris Cross
Toyota/Divulgação

Planos da Toyota

Chang também falou sobre os próximos passos da Toyota no Brasil, que ainda são incertos. No entanto, o presidente confirmou que não faz parte dos planos da marca nacionalizar o motor híbrido flex. E o motivo é falta de escala. No entanto, deixou claro que essa estratégia pode mudar no futuro, conforme a demanda aumente, bem como a produção nacional de componentes no País.

Além disso, a montadora planeja tirar do papel um sistema híbrido flex plug-in (PHEV). Ou seja, que recarrega em tomadas. Mas, o CEO não indicou nenhuma data para o feito. Por fim, Chang também admitiu que há um estudo em andamento para entender se a linha Yaris continuará ou não no mercado brasileiro. Ou seja, existe muito para acontecer no ano que vem.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.