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Novo Renault Duster surge na Turquia com mesmo visual do Dacia
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Novo Renault Duster surge na Turquia com mesmo visual do Dacia

Visual do Renault Duster é igual ao do modelo feito pela Dacia, salvo os logotipos; grande vem com nome da marca em letras maiúsculas

Vagner Aquino, especial para o Estadão

11 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Renault Duster
Renault Duster tem 980 km de autonomia e roda até 24,5 km/l
Crédito:Renault/Divulgação

Dias depois de surgir na internet, ainda com o nome Dacia, o Renault Duster é apresentado de maneira oficial. Com produção na Turquia anunciada para o próximo ano, o modelo herda, como de praxe, características do produto fabricado na Romênia – salvo os logotipos e outros pequenos detalhes. A princípio, o modelo ainda está longe do mercado brasileiro. Antes, o atual Duster vai ganhar facelift de meia vida e, só depois, vai mudar de geração. Ou seja, não deve vir antes de 2025.



Na nova geração, o SUV passou da plataforma B0 para a mais moderna CMF-B e, como destaque na dianteira, vem a grafia “Renault”, em letras maiúsculas. O detalhe segue por toda a extensão da grade frontal. O losango (formato do logotipo da marca) vai apenas na tampa do porta-malas e no miolo das rodas.

Ademais, o Renault Duster tem faróis com formato estreito e iluminados por LEDs – remete ao apresentado no Bigster. No para-choque, grandes entradas de ar e o uso de bastante plástico, a fim de deixar o carro mais parrudo. Tem faróis de neblina.

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Renault
Renault/Divulgação

Nas laterais, o visual aventureiro é completado por apliques em tom preto, rack de teto e a conhecida altura elevada do solo, por exemplo. Na traseira, as lanternas formam uma espécie de triângulo deitado, mas no Renault, têm acabamento em preto nas extremidades. Em síntese, fogem bastante do padrão e ao modelo atual – comparado por muitos ao Jeep Renegade.

Medidas

De acordo com a ficha técnica, o Dacia Duster tem 4,34 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e 2,66 m de entre-eixos. No Renault, isso não mudará tanto, salvo alguns centímetros de componentes como para-choques, suspensões, rack, etc, que podem ser exclusivos em ambos os modelos. No porta-malas, dá para abrigar até 472 litros. O interior do Renault ainda não apareceu. Tudo que se fala sobre tecnologia é que o modelo deve seguir a versão romena, com tela central de 10,1″.


A Dacia revelou o uso dos motores 1.6 Hybrid a gasolina (140 cv), 1.2 turbo com sistema híbrido-leve de 148 volts (130 cv) e, por fim, o propulsor a gás natural (100 cv). Mas, na Renault, ainda não se sabe se todos (ou quais) serão mantidos. O que é garantido, por fim, é a ausência de configurações a diesel.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.