Você está lendo...
Usados: veja cinco sedãs médios que são boas compras em 2024
Seminovos e Usados

Usados: veja cinco sedãs médios que são boas compras em 2024

Listamos opções de sedãs na faixa de R$ 70 mil, preço do carro mais barato do Brasil, que podem ser alternativas mais equipadas e espaçosas

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

10 de dez, 2023 · 9 minutos de leitura.

Publicidade

sedãs usados financiamento preço
Sedãs médios usados podem ser boa alternativa a compactos zero km
Crédito:DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Pagar R$ 70 mil em um Fiat Mobi ou escolher um sedã seminovo mais equipado e espaçoso nessa faixa de preço? Modelos zero km ficaram muito caros nos últimos anos, então muitos consumidores que trocam de carro com frequência passaram a considerar o mercado de usados como alternativa. Assim, pode levar para casa um veículo mais confortável pelo mesmo valor que pagariam em um novo.

Levando em consideração que o carro zero mais barato do Brasil custa R$ 70 mil, listamos cinco sedãs médios usados nessa faixa de preço que são boas compras. Assim, eles podem ser uma alternativa interessante para quem tem esse orçamento para gastar em um modelo novo. Especialmente se a ideia é levar a família ou usar o porta-malas, características típicas desse tipo de veículo. Ainda mais porque o preço do carro usado no Brasil tem caído.



Sedãs usados: como escolher o ideal

Entre as sugestões estão carros usados confiáveis, com boa mecânica e custo de manutenção razoável. Mas é sempre bom ficar atento às dicas para comprar um usado, como saber a procedência e se a documentação está em dia. Fique de olho também na quilometragem e no estado de conservação da pintura e dos estofados, por exemplo. Por fim, faça sempre um test-drive para identificar eventuais ruídos ou problemas crônicos.

Publicidade


Confira abaixo nossas sugestões de sedãs médios usados na faixa de preço de R$ 70 mil As cotações são baseadas na Tabela Fipe.

Toyota/Divulgação

Toyota Corolla 2015

É claro que o Corolla não poderia faltar nessa lista. O modelo é referência quando se fala de sedãs médios e há anos ocupa a liderança de sua categoria. Tem custo de manutenção na média do mercado e bom pós-venda. A versão GLi 2015, avaliada em R$ 73.502, é uma aposta segura para quem quer um automóvel confiável e com bom trem de força.


Sob o capô está o motor 1.8 aspirado flex que entrega 144 cv e 18, 4 mkgf com etanol e 139 cv e 17,7 mkgf com gasolina. As médias de consumo ficam em 8,5 km/l e 12,3 km/l, respectivamente. O câmbio é automático do tipo CVT que simula sete marchas. Em termos de medidas, tem 4,62 metros de comprimento e 2,70 m de entre-eixos. No porta-malas vão 470 litros. Entre os equipamentos, há ar-condicionado, direção elétrica, computador de bordo e rodas de liga leve aro 16.

Honda/Divulgação

Honda Civic 2016

Outro queridinho do público que não poderia faltar é o Honda Civic. O carro tem ótima aceitação no mercado, é valorizado e também tem uma mecânica de primeira. A versão escolhida é a LXS de 2016, cotada por R$ 70.302.


Seu motor 1.8 aspirado flex rende 140 cv/17,7 mkgf com etanol e 139 cv/17,5 mkgf com gasolina. O consumo médio com etanol é de 8,2 km/l e com gasolina, 12,2 km/l. Nessa opção selecionada o câmbio é automático de cinco marchas, mas ele também tinha a opção do manual de seis. Nas medidas, 4,52 m de comprimento e 2,67 m de entre-eixos, além de 449 l no bagageiro. Ar-condicionado, direção elétrica, câmera de ré e rodas de liga leve de 16” fazem parte da lista de itens de série.

Nissan/Divulgação

Nissan Sentra 2017

Para completar a trinca japonesa, o Nissan Sentra também é uma boa opção para quem quer conforto e uma lista de itens de série recheada. Nesse caso, a versão escolhida é a SL 2017, que tem média de preços de R$ 72.966, de acordo com a Tabela Fipe.


O sedã é equipado com motor 2.0 de 140 cv e 20 mkgf independentemente do combustível usado. Já o consumo médio fica em 7,9 km/l com etanol e 11,3 km/l com etanol. Completa o trem de força o câmbio automático do tipo CVT. O comprimento é de 4,64 m, enquanto o entre-eixos tem 2,70 m. São 503 l de capacidade no porta-malas. Por fim, há itens como faróis de LED, controles de tração e estabilidade, câmera de ré, ar-condicionado e letras de ponto cego e de tráfego cruzado.

Chevrolet/Divulgação

Chevrolet Cruze 2016

Prestes a sair de linha, o Chevrolet Cruze teve uma história de altos e baixos no mercado brasileiro. Mas não tanto por conta de suas qualidades ou defeitos, e sim por conta do momento do mercado. Sua “morte” foi decretada por conta de uma estratégia da GM em focar nos SUVs, que são a preferência do público atualmente. O modelo, entretanto, é um bom exemplar para quem quer um carro espaçoso, bem equipado e com manutenção simples.


Na opção LTZ 2016, top de linha na época, o Cruze é tabelado em R$ 73.586. Ele é equipado com motor 1.8 de 144 cv e 18,9 mkgf com etanol e 140 cv e 17,8 mkgf com gasolina. O consumo médio, contudo, não é dos melhores: 6,7 km/l e 9,9 km/l. Seu câmbio é automático de seis marchas. Tem 4,60 m de comprimento e 2,68 m de entre-eixos, enquanto o porta-malas leva 450 l. Na lista de equipamentos, destaque para os seis airbags, ar-condicionado, direção elétrica, câmera de ré e controles de tração e estabilidade.

Volkswagen/Divulgação

Volkswagen Jetta 2016

Para fechar a lista, o Volkswagen Jetta  é um dos sedãs médios que atrai uma boa dose de atenção por seu desempenho mais esportivo, graças ao motor turbo. Também oferece boa dirigibilidade e mecânica confiável. A versão selecionada é a Trendline 2016, avaliada em R$ 70.374. Sua desvantagem é não ser flex.


O motor dessa configuração é o 1.4 TSI a gasolina, que entrega 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque. Pode rodar, em média, 12,1 km/l no ciclo misto entre cidade e estrada. Também tinha versão com câmbio manual, mas a opção selecionada traz o automático de seis marchas. Mede 4,66 m de comprimento, tem entre-eixos de 2,65 m e carrega 510 litros no porta-malas. Seus principais equipamentos são controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, quatro airbags, ar-condicionado, direção elétrica e rodas de liga leve aro 16.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.