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Tesla Cybertruck já está à venda no Brasil; veja o preço da picape
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Tesla Cybertruck já está à venda no Brasil; veja o preço da picape

Tesla Cybertruck já pode ser encomendada no Brasil e entregas estão previstas para 2024; picape está disponível nas versões mais caras

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

21 de dez, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Tesla Cybertruck
Tesla Cybertruck está disponível no Brasil via importação
Crédito:Tesla/Divulgação

O lançamento da Cybertruck, com certeza, causa pesadelos para o CEO Elon Musk. No entanto, depois de muitos percalços, a picape diferente e 100% elétrica da Tesla começou a ser entregue para os clientes. Pelo menos para alguns deles. Seja como for, já é possível encomendar o modelo no Brasil. Basta ter um pouco de paciência e o dinheiro necessário. Afinal, a entrega é prevista para 2024. Mas sem uma data exata.

O negócio será feito pela importadora Direct Imports. De acordo com a empresa, duas versões da picape Cybertruck estarão disponíveis para encomendas. São elas a AWD e a Cyberbeast. Ou seja, a configuração intermediária e a topo de linha. “A Direct Imports já está aceitando pedidos da Tesla Cybertruck, a picape 100% elétrica da Tesla com entrega para 2024 nas versões All-Wheel Drive e Cyberbeast”, disse a empresa nas redes sociais.



Tesla Cybertruck
Tesla/Divulgação

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Os preços no Brasil ficaram em R$ 840 mil para a configuração AWD e de R$ 990 mil para a Cyberbeast. Lembrando que os valores acompanham a cotação atual do dólar, que está em R$ 4,88. Nos Estados Unidos, ambas as versões custam cerca de U$ 79.990 e U$ 99.990. Ou seja, cerca de R$ 390 mil e R$ 487 mil na conversão direta e sem impostos.

Tesla não divulga dados concretos

Ao todo, a Tesla Cybertruck terá 3 versões disponíveis. A de entrada RWD, no entanto, só chegará ao mercado em 2025. Ela contará com um motor elétrico e autonomia aproximada de 400 km no ciclo WLTP. Além disso, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,5 segundos.

Já a opção intermediária traz dois motores elétricos com potência total de 608 cv e tração integral, que foram as primeiras unidades entregues. O alcance é 550 km e o 0 a 100 km/h é feito em 4,1 segundos. Já a velocidade máxima é de 180 km/h. Por fim, a capacidade de reboque chega a quase cinco toneladas, um aumento sobre os cerca de 4.530 kg anunciados inicialmente.


Tesla Cybertruck
Tesla/Divulgação

Por fim, a versão topo de linha conta com uma autonomia de pouco mais de 500 km. Cabe lembrar que, no início, a Tesla prometia um alcance de 800 km. Mas esses números não se tornaram realidade. Seja como for, a capacidade de reboque é de 6.350 kg. Mas pelo lado positivo, a Cyberbeast tem potência máxima de 856 cv e chega aos 100 km/h em meros 2,6 segundos.

Seja como for, é importante dizer que alguns destes números ainda não são concretos, então existe a possibilidade de mudanças. A Tesla também citou que as duas versões de topo poderão receber extensores de alcance, que as deixariam com cerca de 750 km de autonomia.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.