Depois de tornar o Dolphin o carro elétrico mais vendido do País neste ano, a BYD prepara agora uma estratégia ainda mais ousada para conquistar de vez o mercado brasileiro. A montadora chinesa trará ao Brasil o Seagull, um compacto menor que o Dolphin, mas que aqui será batizado de Dolphin Mini, pegando carona no sucesso do irmão. A expectativa é de que o veículo chegue às lojas em março do ano que vem.
A grande sacada, entretanto, é que o modelo custará por volta de R$ 100 mil – apesar de que o retorno da cobrança do imposto de importação para carros elétricos possa elevar esse valor, no fim das contas. É o preço equivalente ao de um Volkswagen Polo TSI ou de um Hyundai HB20 Comfort, por exemplo, ambos com motor turbo e câmbio manual. Na China, o hatch elétrico de entrada tem três versões com preços que vão de 73.800 (R$ 50.600, na conversão direta) e 89.800 yuans (R$ 61.500).
Como é o Dolphin Mini
Em termos de tamanho, o Dolphin Mini tem 3,78 metros de comprimento, 1,71 metro de largura e 1,54 metro de altura e 2,50 m de entre-eixos. Como base de comparação, as medidas do Dolphin são 4,12 m no comprimento, 1,77 m de largura, 1,57 m de altura e 2,70 m na distância entre os eixos.
Já quando o assunto é design, o compacto tem desenho simples, mas moderno. O destaque são os faróis estreitos, a barra de LEDs na traseira e o spoiler. Há espaço somente para quatro adultos, entretanto. Por dentro, o estilo é simples, mas caprichado, com painel de instrumentos digital e central multimídia com tela flutuante.
Apesar de a BYD não informar as especificações técnicas por ora, há duas opções de motorização possíveis. A primeira é um motor elétrico de 55 kW alimentado por bateria de 30 kWh que gera 75 cv de potência. Nesse caso, a autonomia (no generoso ciclo chinês, que fique claro) chega a 305 km.
Por sua vez, a segunda traz também apenas um motor elétrico de 75 kW com bateria de 38,8 kWh, capaz de entregar 102 cv. O alcance, nas mesmas condições, chega a 405 km, de acordo com a montadora. A velocidade máxima é de 130 km/h.
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