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Dolphin Mini: conheça o elétrico que terá preço de HB20 e Polo
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Dolphin Mini: conheça o elétrico que terá preço de HB20 e Polo

Compacto chinês Dolphin Mini deve estrear no mercado brasileiro em março como o carro elétrico mais barato, na faixa de R$ 100 mil

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

25 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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BYD Dolphin Mini Seagull
BYD Seagull terá nome Dolphin Mini no mercado brasileiro
Crédito:BYD/Divulgação

Depois de tornar o Dolphin o carro elétrico mais vendido do País neste ano, a BYD prepara agora uma estratégia ainda mais ousada para conquistar de vez o mercado brasileiro. A montadora chinesa trará ao Brasil o Seagull, um compacto menor que o Dolphin, mas que aqui será batizado de Dolphin Mini, pegando carona no sucesso do irmão. A expectativa é de que o veículo chegue às lojas em março do ano que vem.



A grande sacada, entretanto, é que o modelo custará por volta de R$ 100 mil – apesar de que o retorno da cobrança do imposto de importação para carros elétricos possa elevar esse valor, no fim das contas. É o preço equivalente ao de um Volkswagen Polo TSI ou de um Hyundai HB20 Comfort, por exemplo, ambos com motor turbo e câmbio manual. Na China, o hatch elétrico de entrada tem três versões com preços que vão de 73.800 (R$ 50.600, na conversão direta) e 89.800 yuans (R$ 61.500).

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Como é o Dolphin Mini

Em termos de tamanho, o Dolphin Mini tem 3,78 metros de comprimento, 1,71 metro de largura e 1,54 metro de altura e 2,50 m de entre-eixos. Como base de comparação, as medidas do Dolphin são 4,12 m no comprimento, 1,77 m de largura, 1,57 m de altura e 2,70 m na distância entre os eixos.

Já quando o assunto é design, o compacto tem desenho simples, mas moderno. O destaque são os faróis estreitos, a barra de LEDs na traseira e o spoiler. Há espaço somente para quatro adultos, entretanto. Por dentro, o estilo é simples, mas caprichado, com painel de instrumentos digital e central multimídia com tela flutuante.


Apesar de a BYD não informar as especificações técnicas por ora, há duas opções de motorização possíveis. A primeira é um motor elétrico de 55 kW alimentado por bateria de 30 kWh que gera 75 cv de potência. Nesse caso, a autonomia (no generoso ciclo chinês, que fique claro) chega a 305 km.

Por sua vez, a segunda traz também apenas um motor elétrico de 75 kW com bateria de 38,8 kWh, capaz de entregar 102 cv. O alcance, nas mesmas condições, chega a 405 km, de acordo com a montadora. A velocidade máxima é de 130 km/h.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.