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Novo Renault Duster já está à venda; veja versões e preços
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Novo Renault Duster já está à venda; veja versões e preços

SUV renova o visual e ganha equipamentos de tecnologia e segurança antes da chegada da terceira geração, que deve estrear no Brasil em 2025

11 de jan, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Renault Duster 2024
Duster recebe novidades no visual e nos equipamentos antes da chegada a nova geração
Crédito:Renault/Divulgação

Enquanto na Europa o Renault Duster chega à sua terceira geração, aqui no Brasil o SUV recebe uma reestilização e novidades na gama. A ideia é ganhar fôlego frente à concorrência enquanto o modelo totalmente renovado não chega, o que deve ficar apenas para 2025.

Conforme adiantado pelo Jornal do Carro, o Duster terá novas versões com o sobrenome “Plus”: Intense Plus e Iconic Plus. Dessa forma, traz equipamentos inéditos e mais tecnologias de segurança. Além disso, o veículo passou por um leve facelift.



Renault/Divulgação

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O que muda no Duster

Vamos começar com o design. Externamente, mudam faróis de LED, que ficaram com estilo mais afilado, e lanternas de LED com novos grafismos, exibindo uma espécie de “Y” deitado. Apesar de renovada, a grade dianteira – que agora tem acabamento preto brilhante – mantém o antigo símbolo da Renault, e não a nova versão, que está no Mégane E-Tech.

As versões Iconic Plus trazem ainda novas barras de teto e skis frontal e traseiro pintados de cinza e retrovisores externos na cor preto brilhante com acabamento laranja. As rodas de liga leve de 17 polegadas são novas e o emblema “Iconic” aparece na grade frontal.

Já no interior, todas as versões trazem agora um console elevado, substituindo o descansa-braço atual. Há novos grafismos no quadro de instrumentos e duas entradas USB adicionais na traseira. Com isso, são quatro conexões para dispositivos eletrônicos, três do tipo C e uma do tipo A. Na Iconic Plus, novas padronagens para os bancos e painel com detalhes laranja completam o visual da cabine.


Renault Duster
Renault/Divulgação

Novos equipamentos

Na lista de equipamentos, a grande novidade é a adoção de seis airbags (frontais, laterais e do tipo cortina) de série em todas as versões. Assim como seus rivais no segmento, como Hyundai Creta e Chevrolet Tracker, por exemplo. Antes da reestilização, o SUV vinha somente com as duas bolsas infláveis obrigatórias por lei. 

Outras tecnologias inéditas que passam a estar disponíveis no SUV são sensor de chuva e o carregador por indução. Por fim, o Duster Iconic Plus 1.3 pode ser equipado com o Pack Outsider, com faróis auxiliares no para-choque dianteiro e frisos laterais com detalhes laranja. Esse pacote adiciona R$ 1.800 ao valor do modelo.


Renault Duster
Renault/Divulgação

Versões e preços

O Duster terá quatro versões: Intense Plus 1.6 manual, Intense Plus 1.6 CVT, Iconic Plus 1.6 CVT e Iconic Plus 1.3 TCe CVT. As três primeiras são equipadas com o motor 1.6 aspirado que rende até 120 cv e 16,2 mkgf de torque. O câmbio no modelo de entrada é manual de cinco marchas, enquanto as demais recebem o CVT que simula sete marchas.

A versão Iconic Plus 1.3 TCe CVT, por sua vez, traz sob o capô o motor 1.3 turboflex TCe com 170 cv de potência e torque de 27,5 mkgf. O câmbio, nesse caso, é o CVT com simulação de oito marchas. 


Confira os preços de cada versão do novo Duster:

  • Intense Plus 1.6 SCe Manual – R$ 122.290
  • Intense Plus 1.6 SCe CVT – R$ 131.190
  • Iconic Plus 1.6 SCe CVT – R$ 139.890   
  • Iconic Plus 1.3 TCe CVT – R$ 153.890

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.