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VW T-Cross vai mudar: veja o que sabemos sobre a linha 2025
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VW T-Cross vai mudar: veja o que sabemos sobre a linha 2025

SUV compacto da VW, T-Cross segue esperando por um redesenho, inspirado no modelo já vendido na Europa, a fim de recuperar ritmo de vendas

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

22 de fev, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Polo T-Cross
Volkswagen T-Cross chega reestilizado ao Brasil ainda esse ano
Crédito:Volkswagen/Divulgação

O VW T-Cross segue vendendo no Brasil sem muitas mudanças profundas, e segue à espera de uma muito necessária reestilização. Contudo, seus números de venda ainda são bons, registrando o sexto lugar entre os SUVs mais vendidos de janeiro deste ano. Mas um mês antes, em dezembro de 2023, ocupava a segunda colocação.

Assim, novidades chegarão ao modelo em breve. No início do mês, a Volkswagen anunciou uma nova leva de investimentos no Brasil e 16 novos produtos que vão estrear por aqui até 2028. A primeira novidade será o T-Cross reestilizado, que chega ainda no primeiro semestre deste ano.


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E o início da produção está bem próximo, já que a montadora dará férias coletivas para os funcionários dos dois turnos da fábrica de São José dos Pinhais (PR), a partir da próxima segunda-feira (26). De acordo com informações do site Automotive Business, que conversou com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a paralisação ocorrerá por 20 dias. No local, apenas o SUV compacto é feito, mas a marca já confirmou que uma picape também terá produção no Paraná.

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Seja como for, o novo T-Cross receberá o mesmo visual remodelado da versão que estreou na Europa ano passado. No entanto, aplicado ao entre-eixos do sedã compacto Virtus. Cabe lembrar, aliás, que o novo T-Cross teve patentes registradas na Argentina, onde o modelo também já apareceu em testes.  

VW/Divulgação
VW/Divulgação

Com nova cara, as principais mudanças do SUV se concentram na dianteira. Um dos destaques, por exemplo, é a nova grade com filete de LEDs iluminado. Assim como acontece no Taos. O modelo também traz um para-choques novo e não contará com faróis de neblina, que dão lugar a luzes diurnas maiores. Na traseira, a novidade são as lanternas de LEDs, que tem nova assinatura luminosa com desenho de luzes em “X” e efeito tridimensional. Já o para-choques traseiro terá uma parte em preto mais larga, o que dá ao modelo um visual mais robusto.


Conjunto mecânico TSI do T-Cross não muda

Para se manter atualizado, o T-Cross 2025 vai receber as mesmas mudanças internas do modelo europeu. Dessa forma, contará com uma nova central multimídia com visual flutuante sobre o painel. Além disso, terá de série o software VW Play, desenvolvido no Brasil. No acabamento, o modelo deve receber novos materiais como, por exemplo, o couro sintético. Assim, promete uma maior sofisticação. Mas sem a mesma extensão do modelo europeu.

VW/Divulgação
VW/Divulgação

Em termos de motor, as opções seguirão as mesmas do modelo atual. Dessa forma, mantém o motor 1.0 turbo com 128 cv de potência máxima para as configurações de entrada. Além dele, há também o 1.4 turbo que entrega um desempenho de 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque. Este, portanto, presente nas versões mais caras do Volkswagen T-Cross. Acredita-se que uma versão híbrida também esteja a caminho, mas somente para 2025, junto da chegada do Proconve L8.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.