Primeira picape da BYD, a Shark será apresentada em 14 de maio, no México. O modelo já teve alguns dados revelados pela fabricante e foi flagrado em diversas ocasiões, inclusive sem camuflagens, mas sua estreia oficial ocorre na próxima semana. Depois de alguns meses, mais provavelmente em agosto, a Shark deve desembarcar no Brasil para concorrer no segmento de médias. Seu grande trunfo será o conjunto híbrido plug-in com tecnologia flex.
Por enquanto, não há muitos detalhes, mas já se sabe que a BYD Shark terá a plataforma DMO para veículos híbridos com tração 4×4. Na estreia, o conjunto terá motor 1.5 turbo de 139 cv combinado a outros dois elétricos, instalados um em cada eixo, para entregar cerca de 480 cv. No Brasil, o propulsor deverá ser convertido para utilizar também o etanol, mas existe a possibilidade de que a Shark seja lançada a princípio apenas a gasolina.
Outro ponto que promete impressionar é a autonomia. A caminhonete chinesa terá cerca de 100 km de alcance elétrico e poderá rodar aproximadamente 1.000 km no modo combinado, conforme fotos de flagras do painel de instrumentos feitas na Ásia. Além disso, uma versão elétrica também está nos planos da montadora, mas apenas para 2025.
ESTADÃO SUMMIT MOBILIDADE 2024
Inscreva-se já e garanta aqui o seu ingresso promocional
Mais detalhes sobre a BYD Shark
Com 5,45 metros de comprimento, 1,97 m de largura e 3,26 m de entre-eixos, a BYD Shark é um pouco maior que as picapes médias atuais. A líder da categoria Toyota Hilux, por exemplo, tem 5,32 m de comprimento, 1,85 m de largura e 3,08 m de entre-eixos. Já a Ford Ranger mede 5,37 m, 1,92 m e 3,27 m, respectivamente.
Em termos de design, a caminhonete terá farois retangulares de LED e a grade proeminente, com visual que remete ao da Ford F-150. Haverá ainda uma barra, também de LED, interligando o conjunto óptico, além do logo da marca em letras grandes destacadas na dianteira. Assim como na dianteira, as lanternas também atravessam toda a tampa da caçamba, que traz o nome BYD na lataria.
Como é de praxe nos carros chineses, a caminhonete será repleta de tecnologia. A tela giratória da central multimídia fará parte da lista de itens de série, assim como um grande quadro de instrumentos e head-up display. Câmera de ré, sensor de ponto cego, controle de cruzeiro adaptativo e até uma câmera de visão panorâmica de 540° (que combina combinando uma visão surround de 360° com uma de 180° da parte inferior do chassi) também farão parte do pacote.
Produção nacional
A picape é uma das candidatas a ter produção nacional em Camaçari (BA). Assim como sua futura principal rival, a GWM Poer, outra caminhonete híbrida que também será fabricada no Brasil, em Iracemápolis, no interior de São Paulo. O modelo rival também chega ao mercado ainda neste ano.
Siga o Jornal do Carro no Instagram!