No Brasil, a GWM foi bem aceita. É tanto que já vende mais do que outras marcas existentes no País há décadas, como Peugeot, Mitsubishi e Kia, por exemplo. De acordo com números da Fenabrave, a chinesa ocupa o 15º lugar no ranking das fabricantes de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano (janeiro a abril). Mas, na Europa, o negócio não anda tão bom assim.
De acordo com alguns veículos alemães, como a Manager Magazin, a GWM fechará seus escritórios em Munique (Alemanha) em agosto. Isso, acarretará na demissão de todos os 100 funcionários. Além disso, os planos de começar a vender carros na Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Portugal e Suíça ainda em 2024 foram cancelados. Sem contar que não há mais conversas sobre a construção de uma fábrica no Velho Continente.
Motivos
A fabricante afirma que precisará fazer ajustes em sua estratégia por conta de “desafios internos”. A princípio, a GWM tinha a meta de vender 1 milhão de carros fora da China de 2025 até 2030. No entanto, em 2023, vendeu 316.018 unidades nos mercados internacionais. Entretanto, o número foi muito aquém do esperado na Europa, onde a marca registrou apenas 6.300 emplacamentos.
Seja como for, os modelos da GWM continuarão à venda nos mercados europeus existentes. Seja como for, a marca promete honrar os acordos de parceria já estabelecidos na Alemanha, Reino Unido, Irlanda e Suécia. Na Europa, a GWM vende o Ora 03, bem como os SUVs Wey 03 e 05. Por fim, com o encerramento dos escritórios europeus, a gestão global será agora efetuada diretamente a partir da sede chinesa de Baoding.
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