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BMW M5 híbrido é revelado com motor V8 e 717 cv; veja as fotos
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BMW M5 híbrido é revelado com motor V8 e 717 cv; veja as fotos

Super-sedã da BMW ganha motorização híbrida, mais potência e visual totalmente novo; M5 também terá versão Touring em breve

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

26 de jun, 2024 · 5 minutos de leitura.

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BMW M5
BMW M5 agora é híbrido e tem mais de 700 cv
Crédito:BMW/Divulgação

A versão mais apimentada do BMW Série 5 é o M5, que há naos carrega o título de um dos sedãs mais fortes e potentes da marca. Agora, em sua geração G90, o modelo ganha um visual inteiramente novo, diferente da linguagem visual da marca, e com outra grande novidade: motorização híbrida plug-in. Além disso, a perua M5 Touring também está confirmada, mas para outro momento.



O grande sedã da marca leva a sério o adjetivo, levando o peso do modelo a mais de 2,5 toneladas. Entretanto, a massa é carregada por um poderoso conjunto, composto por um motor 4.4 V8 Biturbo de 585 cv, junto de outro elétrico com 197 cv. Juntos, entregam “apenas” 727 cv e 102 mkgf de torque, que ajudam a compensar os 500 kg a mais em relação ao antigo M5, por exemplo.

BMW/Divulgação
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A mudança para o conjunto híbrido, apesar de polêmica aos olhos dos fãs puristas, faz sentido. Enquanto a concorrência como Audi e Mercedes se moderniza, ter um conjunto PHEV favorece o modelo, que teria “apenas” 585 cv sem a hibridização. Os números de desempenho explicam, com um 0 a 100 km/h de 3,5 segundos e 0 a 200 km/h em 10,9 s. A velocidade máxima é de 250 km/h, podendo chegar a 305 km/h, opcionalmente. Entretanto, antecessores como M5 Competition e M5 CS fizeram tempos melhores.

Bateria do novo BMW M5 PHEV tem 69 km de alcance

Quem comanda o conjunto é uma transmissão automática de 8 marchas. O modo 4WD Sport permite tração integral, com um peso maior na traseira. E o modo 2WD comanda apenas a traseira, privilegiando uma condução puramente esportiva, ainda mais se o ESP estiver desativado, por exemplo. O responsável pelo ganho de peso do sedã é uma bateria de 18,6 kWh, com alcance elétrico de 69 km.

BMW/Divulgação
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Cinco modos de condução (Híbrido, Elétrico, eControl, Dynamic e Dynamic Plus) comandam o modelo e seu conjunto. Maior e mais largo, o novo M5 mede 5,09 metros de comprimento e 1,97 metro de largura, significando 78 milímetros mais largo na frente e 45 milímetros mais largo na traseira, em relação a um Série 5 comum, por exemplo.

BMW/Divulgação
BMW/Divulgação

Enormes para-choques dianteiros e um largo difusor traseiro negociam a passagem de ar pelo modelo, carregados por pneus 285/40 ZR20 na dianteira e 295/35 ZR21 na traseira. No teto, um vidro panorâmico é de série, enquanto um feito de carbono, pesando 30 kg a menos, pode ser encomendado. Por dentro, a interna preta tem três opções de tecidos e acabamentos bicolores.


BMW/Divulgação
BMW/Divulgação

De série, o modelo tem um display curvo, com um display de instrumentos de 12,3 polegadas e uma tela multimídia de 14,9 polegadas, além de sistema de som Bowers & Wilkins com 18 alto-falantes. Além disso, o ar-condicionado automático é de 4 zonas. Por fim, o sedã mais forte da BMW tem o início de sua produção prevista para começar na fábrica de Dingolfing em julho. Sua chegada ao mercado europeu acontece em novembro.

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Pneus murchos afetam desempenho e aumentam consumo

Calibragem deve ser feita toda semana com a pressão indicada pelo manual do proprietário do veículo

24 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A calibragem dos pneus é uma tarefa tão simples e, ao mesmo tempo, muito importante. Por isso, precisa ser realizada semanalmente. Além disso, deve seguir a pressão indicada pelo fabricante do veículo.

Normalmente, essa informação fica no manual do proprietário ou em algum lugar mais acessível do carro. Por exemplo: no batente da porta do motorista, bem como na parte de dentro da portinhola do tanque de combustível.

“Pneus com pressão abaixo da ideal atrapalham o desempenho, aumentam o consumo de combustível e comprometem a estabilidade e a segurança do veículo”, explica Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O que acontece com os pneus descalibrados?

Nessas condições, a borracha que entra em contato com o solo é maior do que deveria. “Isso eleva a temperatura do pneu e prejudica a durabilidade dos componentes da suspensão, assim como o próprio pneu”, explica.

Além do mais, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo. Com isso, somente as faixas externas e internas entram em contato com o piso. Assim, o desgaste fica totalmente irregular.

O pneu com mais área de contato com o solo amplia o esforço do motor, que vai gastar mais combustível. Em média, rodas descalibradas aumentam o consumo de combustível em 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos.

Da mesma forma, estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que rodar com pneus subinflados ou gastos multiplica em até três vezes o risco de acidente. Isso porque os pneus afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar por uma distância maior do que deveria.

Pneus com pressão acima da ideal

Mas tome cuidado, pois o contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados acima da pressão recomendada deixam apenas a parte central em maior contato com o solo. Com isso, o desgaste será, da mesma maneira, irregular. Consequentemente, eles ficarão mais suscetíveis a furos.

“A pressão excessiva reduz a capacidade de frenagem, a dirigibilidade e, inclusive, a estabilidade em curvas e condições de rodagem”, diz Gomes.

Pneus cheios de ar ficam mais duros. Dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos. Assim, afetam o trabalho da suspensão e, portanto, o conforto de quem está a bordo.

Então, é importante seguir algumas dicas para encher os pneus:

  • Procure calibrar sempre com os pneus frios. Quando estão mais quentes depois de rodar muitos quilômetros, eles tendem a ficar mais cheios do que realmente aparentam, devido à expansão do ar. Por isso, faça a calibragem logo de manhã.
  • Siga a recomendação do fabricante. Lembre-se de que a pressão não é única. Ela varia conforme o uso. Se for viajar com o porta-malas cheio, a pressão nos pneus traseiros é sempre um pouco maior.
  • O ideal é calibrar os pneus uma vez por semana. Contudo, se você costuma rodar pouco, faça isso após abastecer o carro.

Não se esqueça do estepe. Não é necessário calibrá-lo toda semana. Entretanto, é melhor deixá-lo em ordem para usar em caso de emergência.