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Audi RS Q8 2025 tem V8 mais potente já feito pela marca; veja fotos
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Audi RS Q8 2025 tem V8 mais potente já feito pela marca; veja fotos

Depois de renovar seu SUV de luxo alguns meses atrás, Audi lança versões esportivas com até 640 cv de potência

26 de jun, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Audi RS Q8
Audi RS Q8 chega ao mercado europeu em versões mais apimentadas e custando mais de R$ 900 mil
Crédito:Audi/Divulgação

Cerca de nove meses após o Audi Q8 ser revelado, duas novas versões esportivas  estreiam na linha do SUV: RS Q8 e o inédito RS Q8 Performance. Ambos são equipados com um V8 4.0 biturbo, mas com dados de potência, torque e desempenho distintos. De acordo com a Audi, esse é o motor a combustão mais potente produzido em série na história da marca – já o mais potente no geral é o do elétrico e-tron GT, com 912 cv.



O primeiro entrega 600 cv e 60,2 mkgf, o que lhe dá fôlego para chegar aos 100 km/h em 3,8 segundos e atingir máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. Já o segundo consegue ser ainda mais bruto – são 640 cv e impressionantes 86,7 mkgf. Assim, acelera de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e chega aos 280 km/h de velocidade máxima. Além disso, a configuração de topo tem um sistema de escape feito sob medida para deixar seu rugido ainda mais gutural.

Audi RS Q8 Performance
Audi/Divulgação

Trabalhando em conjunto com o V8 estão o câmbio automático de oito marchas e a famosa tração integral quattro. Os dois têm também um diferencial central mecânico e suspensão a ar adaptativa, que pode aumentar ou reduzir a altura da carroceria em até 90 mm. Outro recurso interessante presente nos SUVs é o sistema de estabilidade eletromecânico ativo de rolagem, que reduz as inclinações laterais. Por fim, o modelo traz ainda de série esterçamento das quatro rodas.

Audi RS Q8 Performance
Audi/Divulgação

Mas detalhes sobre o Audi RS Q8

O RS Q8 tradicional vem com enormes discos de freio dianteiros de 420 mm com pinças de 10 pistões, além de discos de 370 mm na traseira. O Performance, por sua vez, recebe discos de freio de carbono-cerâmica, com 440 mm na frente e 370 mm atrás. Essa versão mais apimentada também pode ser equipada com rodas de 23” exclusivas que são mais leves que as de aro 22 que vêm de série.


Audi RS Q8 Performance
Audi/Divulgação

Na parte visual, a dupla se distingue por conta dos detalhes no acabamento externo. Enquanto o modelo de entrada traz espelhos retrovisores, spoiler dianteiro, molduras das janelas e difusor traseiro na cor preta brilhante, o de topo recebe finalização cinza fosca nas mesmas peças. Há também três novas opções de cores no catálogo. Para o interior, os compradores poderão escolher três pacotes da linha RS nas cores vermelha, cinza e azul. Cada um inclui volante forrado de Alcantara, microfibra no console central e bancos esportivos perfurados, por exemplo.

Audi RS Q8
Audi/Divulgação

A dupla estreou no mercado europeu neste mês com preços que começam em 141.900 euros (cerca de R$ 836 mil na conversão direta) para o RS Q8. Já o RS Q8 Performance parte de 155.700 euros (aproximadamente R$ 917 mil).

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Pneus murchos afetam desempenho e aumentam consumo

Calibragem deve ser feita toda semana com a pressão indicada pelo manual do proprietário do veículo

24 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A calibragem dos pneus é uma tarefa tão simples e, ao mesmo tempo, muito importante. Por isso, precisa ser realizada semanalmente. Além disso, deve seguir a pressão indicada pelo fabricante do veículo.

Normalmente, essa informação fica no manual do proprietário ou em algum lugar mais acessível do carro. Por exemplo: no batente da porta do motorista, bem como na parte de dentro da portinhola do tanque de combustível.

“Pneus com pressão abaixo da ideal atrapalham o desempenho, aumentam o consumo de combustível e comprometem a estabilidade e a segurança do veículo”, explica Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O que acontece com os pneus descalibrados?

Nessas condições, a borracha que entra em contato com o solo é maior do que deveria. “Isso eleva a temperatura do pneu e prejudica a durabilidade dos componentes da suspensão, assim como o próprio pneu”, explica.

Além do mais, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo. Com isso, somente as faixas externas e internas entram em contato com o piso. Assim, o desgaste fica totalmente irregular.

O pneu com mais área de contato com o solo amplia o esforço do motor, que vai gastar mais combustível. Em média, rodas descalibradas aumentam o consumo de combustível em 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos.

Da mesma forma, estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que rodar com pneus subinflados ou gastos multiplica em até três vezes o risco de acidente. Isso porque os pneus afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar por uma distância maior do que deveria.

Pneus com pressão acima da ideal

Mas tome cuidado, pois o contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados acima da pressão recomendada deixam apenas a parte central em maior contato com o solo. Com isso, o desgaste será, da mesma maneira, irregular. Consequentemente, eles ficarão mais suscetíveis a furos.

“A pressão excessiva reduz a capacidade de frenagem, a dirigibilidade e, inclusive, a estabilidade em curvas e condições de rodagem”, diz Gomes.

Pneus cheios de ar ficam mais duros. Dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos. Assim, afetam o trabalho da suspensão e, portanto, o conforto de quem está a bordo.

Então, é importante seguir algumas dicas para encher os pneus:

  • Procure calibrar sempre com os pneus frios. Quando estão mais quentes depois de rodar muitos quilômetros, eles tendem a ficar mais cheios do que realmente aparentam, devido à expansão do ar. Por isso, faça a calibragem logo de manhã.
  • Siga a recomendação do fabricante. Lembre-se de que a pressão não é única. Ela varia conforme o uso. Se for viajar com o porta-malas cheio, a pressão nos pneus traseiros é sempre um pouco maior.
  • O ideal é calibrar os pneus uma vez por semana. Contudo, se você costuma rodar pouco, faça isso após abastecer o carro.

Não se esqueça do estepe. Não é necessário calibrá-lo toda semana. Entretanto, é melhor deixá-lo em ordem para usar em caso de emergência.