Modelos elétricos e híbridos seguem crescendo no mercado, e cada vez mais presentes nas ruas do Brasil. Sendo assim, alguns donos e futuros proprietários ficam preocupados se haverá algum tipo de incentivo fiscal para sua compra, como isenção de IPVA, por exemplo. A Câmara Municipal de São Paulo (SP) anunciou que estenderá a isenção de IPVA e rodízio de elétricos e híbridos até o ano de 2030.
Contudo, apesar de ter sido aprovada com unanimidade na primeira votação, para sua efetivação, fica necessária uma segunda votação, envolvendo os vereadores, e posterior sanção do prefeito Ricardo Nunes. Além disso, o Projeto de Lei 414/2024 não cria distinção entre modelo híbridos, e acrescenta ao PL modelos movidos a hidrogênio.
Veja abaixo quais modelos são beneficiados pela isenção de IPVA e rodízio:
Híbridos
Modelos híbridos leves como os recentes Fiat Pulse e Fastback Hybrid, com sistema de 12V, e Kia Stonic, com 48V, tem alcance pelo projeto de lei. Outros bons exemplos são os plenos Toyota Corolla/Corolla Cross Hybrid, GWM Haval H6 HEV e por aí vai. Modelos PHEV (híbridos plug-in) como BYD Song Pro, King e Shark, e até alguns já descontinuados, como Ford Fusion Hybrid e Toyota Prius, também estão aptos, por exemplo.
Elétricos
Com uma lista extensa, modelos 100% elétricos também entram no direito ao benefício, sem distinção. Bons exemplos são os BYD Dolphin e Dolphin Mini, Renault Kwid E-Tech, GWM Ora 03, Chevrolet Blazer e Equinox EV e mais.
Hidrogênio também será isento de IPVA
Modelos movidos a hidrogênio ainda não são uma realidade alcançável no Brasil, mas já contam com a chance de receber os incentivos fiscais. Um desses exemplos é o Toyota Mirai, já vendido em mercados como Japão e Inglaterra, por exemplo. No Brasil, o modelo apareceu apenas pontualmente, sem nunca vender por aqui.
Seja como for, a isenção para IPVA e rodízio em São Paulo estava prevista para acabar em 31 de dezembro de 2024. A cidade de São Paulo abre mão do IPVA cobrado de modelos elétricos e híbridos, algo que, por sua vez, não válido para todo o estado. A razão se deve ao governo do estado requerer sua parte dos pagamentos, por exemplo.
A medida pode acompanhar o crescimento da frota de eletrificados da cidade, que continua crescendo. Além disso, fabricantes instaladas no Brasil já começam a oferecer modelos híbridos com tecnologia flex, facilitando a disseminação de veículos dessa natureza.
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