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BMW lança a esportiva S 1000 RR
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BMW lança a esportiva S 1000 RR

Pilotar uma moto superesportiva é sempre uma experiência incrível. Imagine então um modelo que vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, menos que qualquer Ferrari. Trata-se da linha 2012 da S 1000 RR, que a BMW acaba de lançar no País

18 de fev, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 BMW lança a esportiva S 1000 RR

DIEGO ORTIZ

Pilotar uma moto superesportiva é sempre uma experiência incrível. Imagine então um modelo que vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, menos que qualquer Ferrari. Trata-se da linha 2012 da S 1000 RR, que a BMW acaba de lançar no País por R$ 69.900.

A motocicleta alemã, que pesa apenas 178 quilos, tem motor quatro-cilindros refrigerado a água de 999 cm³, que gera 193 cv. Para comparação, vários utilitários-esportivos considerados com bom desempenho trazem propulsores de 200 cv e pesam mais de 1.500 quilos.

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Oferecer alta potência em uma moto como essa não é tão difícil. O principal ponto, que faz a diferença, é a ciclística. E nisso o modelo da BMW se torna referência. Com 5 kg a menos que a versão anterior, a S 1000 RR traz distribuição de peso perfeita entre os dois eixos e oferece vários sistemas eletrônicos. Em resumo: é muito fácil guiá-la.

Há quatro modos de condução: Rain, Sport, Race, e Slick. O primeiro, como o nome sugere, é para andar na chuva. Sobram sistemas eletrônicos de gerenciamento e a potência passa a 163 cv. O comportamento da moto fica parecido com o de uma esportiva de 600 cm.


No Sport, a coisa muda. A potência volta ao topo, o torque vai a 11,4 mkgf e o único controle é o de inclinação, que diante de exageros corta a injeção e obriga o piloto a tirar a “orelha” da pista.

No Race… ahhh o Race. Nele quase tudo é permitido – o controle eletrônico é mínimo e a diversão, garantida. Nas curvas, é possível frear “em cima”, graças aos excelentes freios com ABS, inclinar a frente e acelerar sem dó. Por último, surge o Slick, indicado apenas para competições.

Outro recurso que ajuda na dirigibilidade é o novo amortecedor de direção com dez posições. Ele reduz o impacto no braço do piloto e as ondulações na pista são pouco sentidas. Como o esterçamento foi encurtado, ficou mais fácil contornar as curvas.


Na linha 2012 a BMW S 1000 RR ganhou entradas de ar maiores na carenagem, rabeta mais alta e fina e painel com novo grafismo.

A moto está disponível nas cores azul, preta, branca, vermelha e tricolor da Motorrad Motorsport. Neste caso a tabela passa a R$ 72.400.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.