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Câmbio é bem fácil de manter
Manutenção

Câmbio é bem fácil de manter

José Antonio LemeIndependentemente da quantidade de marchas e de ser manual, automática ou automatizada, a caixa de câmbio requer cuidados... leia mais

11 de abr, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Câmbio é bem fácil de manter

José Antonio Leme

Independentemente da quantidade de marchas e de ser manual, automática ou automatizada, a caixa de câmbio requer cuidados simples. A principal recomendação dos especialistas é evitar vícios ao volante, como fazer trocas bruscas de marcha e arrancar rápido em saídas de semáforos, por exemplo.

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Caso essas precauções não sejam tomadas, a durabilidade de peças do sistema pode ficar comprometida. Entre elas estão anéis, sincronizadores, rolamentos e, principalmente, a embreagem, no caso dos manuais e automatizados.

“Os câmbios atuais são desenvolvidos para durar bastante, sem a necessidade de grandes intervenções”, diz o diretor técnico da Magnetti Marelli, que também produz transmissões, Gino Montanari.

Em geral, é raro o sistema apresentar algum tipo de defeito. Porém, quando isso ocorre, os custos dos reparos costumam ser “salgados”.


Nos câmbios manuais e automatizados, é preciso trocar peças como platô, disco e rolamento quando houver desgaste acentuado. Nos automáticos, que utilizam conversor de torque, basta realizar as revisões periódicas. Para todos, é preciso seguir as recomendações das montadoras.

VÍCIOS
Usar a haste de câmbio como apoio para o braço pode gerar prejuízos acima de R$ 2 mil. Isso desgasta componentes como garfo, engrenagens e anéis sincronizadores, entre outros.

Na Tecnicar (2605-5171), oficina na zona leste, o atuador hidráulico de uma caixa automatizada parte de R$ 1.200. O litro do fluido do sistema sai por R$ 160.


A falta de lubrificante em transmissões automáticas pode leva à queima de componentes. Os preços vão de R$ 3 mil a 7 mil, dependendo do veículo. No caso das válvulas solenóides, que controlam a pressão do óleo, o custo da substituição parte de R$ 900 e chega a custar R$ 15 mil.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.