José Antonio Leme
Independentemente da quantidade de marchas e de ser manual, automática ou automatizada, a caixa de câmbio requer cuidados simples. A principal recomendação dos especialistas é evitar vícios ao volante, como fazer trocas bruscas de marcha e arrancar rápido em saídas de semáforos, por exemplo.
Caso essas precauções não sejam tomadas, a durabilidade de peças do sistema pode ficar comprometida. Entre elas estão anéis, sincronizadores, rolamentos e, principalmente, a embreagem, no caso dos manuais e automatizados.
“Os câmbios atuais são desenvolvidos para durar bastante, sem a necessidade de grandes intervenções”, diz o diretor técnico da Magnetti Marelli, que também produz transmissões, Gino Montanari.
Em geral, é raro o sistema apresentar algum tipo de defeito. Porém, quando isso ocorre, os custos dos reparos costumam ser “salgados”.
Nos câmbios manuais e automatizados, é preciso trocar peças como platô, disco e rolamento quando houver desgaste acentuado. Nos automáticos, que utilizam conversor de torque, basta realizar as revisões periódicas. Para todos, é preciso seguir as recomendações das montadoras.
VÍCIOS
Usar a haste de câmbio como apoio para o braço pode gerar prejuízos acima de R$ 2 mil. Isso desgasta componentes como garfo, engrenagens e anéis sincronizadores, entre outros.
Na Tecnicar (2605-5171), oficina na zona leste, o atuador hidráulico de uma caixa automatizada parte de R$ 1.200. O litro do fluido do sistema sai por R$ 160.
A falta de lubrificante em transmissões automáticas pode leva à queima de componentes. Os preços vão de R$ 3 mil a 7 mil, dependendo do veículo. No caso das válvulas solenóides, que controlam a pressão do óleo, o custo da substituição parte de R$ 900 e chega a custar R$ 15 mil.
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