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Avaliação: A6 Avant é perua para quem gosta de guiar
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Avaliação: A6 Avant é perua para quem gosta de guiar

TIÃO OLIVEIRA FOTOS: SERGIO CASTRO/ESTADÃOOs utilitários-esportivos há tempos vêm tomando o lugar das peruas no topo da preferência das famílias... leia mais

30 de dez, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Avaliação: A6 Avant é perua para quem gosta de guiar

TIÃO OLIVEIRA
FOTOS: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Os utilitários-esportivos há tempos vêm tomando o lugar das peruas no topo da preferência das famílias brasileiras. Mas quem gosta de guiar sabe que é raro um jipão oferecer as mesmas respostas ao volante que uma station wagon. Se alguém duvida, basta dar uma voltinha na A6 Avant, vendida no País com motor V6 de 300 cv por R$ 330.900.

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A tabela é salgada, mas o conforto e o prazer proporcionados pelo modelo alemão compensam cada centavo. De série há bancos de couro, com regulagem elétrica, ar-condicionado digital, tração 4×4 e câmbio automatizado de sete marchas com trocas manuais na alavanca e por meio de borboletas no volante.

As informações dos sistemas de entretenimento e navegação são projetadas em uma tela escamoteável acima do console central. E o ótimo equipamento de som, da marca Bang & Olufsen, gera potência de 1.300W.


Entre os destaques há vários dispositivos de auxílio ao condutor. Um deles alerta, quando escurece, sobre a presença de pessoas e animais a até 300 metros de distância do carro. Outro permite abrir a tampa traseira com o movimento de um chute.

É isso mesmo: se o motorista estiver carregando um objeto grande, por exemplo, não precisa acionar a chave para que a porta se levante. Basta passar o pé sob a parte traseira da perua.


E graças ao uso intensivo de alumínio no chassi e na carroceria, a A6 Avant ficou 70 quilos mais leve que o modelo anterior. Com isso o consumo de combustível foi reduzido em cerca de 20%: a perua pode rodar 12 km com um litro de gasolina, segundo informações da Audi.

Seu motor TFSI (com injeção direta de gasolina), permite acelerá-la de 0 a 100 km/h em apenas 5,6 segundos. Associado à caixa automatizada de dupla embreagem, a perua é um torpedo.

Com 100% do torque máximo disponível abaixo das 3 mil rpm, as acelerações são vigorosas. Os freios, bem dimensionados, permitem parar o carro sem sustos.


Como a unidade avaliada tinha pneus muito baixos (calçados em rodas de 18 polegadas), rodar pelas ruas da capital paulista por vezes era algo incômodo.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”