Belisa Frangione
Pequenos riscos e opacidade nas lentes dos faróis do carro não são nada inofensivos. Comprometem a luminosidade e prejudicam a segurança de quem vai a bordo e de pedestres. Mas nem sempre é preciso trocar a peça. Em alguns casos, dá para repará-la.
“Após chuvas ou até a lavagem dos faróis, se houver defeito na vedação a lente ficará embaçada, o que se resolve sozinho. Caso haja oxidação na máscara cromada deve-se substituir a peça, pois isso afetará a regulagem do facho de luz”, diz o diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) Nilton Monteiro.
Outra prática condenada pelos especialistas é instalar faróis halógenos e de xenônio. “São componentes que exigem potência muito além da estipulada no manual do proprietário. Além do risco de perder a garantia, já que as características originais do veículo são alteradas, essa instalação inadequada pode comprometer a parte elétrica e render multas”, explica o analista técnico do Cesvi, Gerson Burin.
O mecânico Pedro Luiz Scopino, da Auto Mecânica Scopino (3955-2086), na zona norte, recomenda a revisão nos faróis a cada seis meses. Uma parte desse serviço, inclusive, pode ser realizada em casa.
“Em frente a uma parede lisa, acenda os faróis dianteiros e verifique se o facho de luz está em linha reta”, diz. Caso contrário, é preciso que o item passe por uma regulagem que, em sua oficina, custa R$ 20 e leva cerca de 15 minutos.
Segundo o mecânico, o desvio de foco pode ocorrer se o veículo costuma transitar por vias esburacadas. “O excesso de buracos também pode quebrar o encaixe das lentes.”
Na concessionária Hyundai Caoa (5538-1000), na zona sul, o farol dianteiro esquerdo para o Tucson custa R$ 829,04.