Belisa Frangione
A função do freio de estacionamento, popularmente chamado de “freio de mão” é, como o nome sugere, impedir a movimentação do carro quando estacionado. Nos modelos com câmbio manual, o sistema também pode ajudar o motorista a arrancar em aclives acentuados.
Na maioria dos veículos, o dispositivo é acionado por alavanca, mas há versões com pedal, principalmente picapes e utilitários-esportivos, e elétricas, ativadas por meio de botão. Independentemente do tipo, o freio de estacionamento pode apresentar falhas causadas por maus hábitos ou pelo desgaste natural das peças.
“Alguns motoristas puxam a haste até o fim do curso e com o carro em movimento. Além de provocar o desgaste prematuro de lonas e pastilhas, isso pode afrouxar o cabo de aço, que terá de ser trocado”, explica o diretor do Sindirepa, o sindicato das reparadoras do Estado, Sílvio Cândido.
Para conservar o sistema, especialistas recomendam atenção na hora de “puxar” a alavanca. O ideal é ouvir, no máximo, seis ‘cliques’”, diz o gerente de pós-venda da Caltabiano, autorizada Toyota no Pacaembu, zona oeste, Koh Yuean.
É preciso atenção até ao desativar o sistema. “A haste deve estar totalmente baixada”, diz o especialista na área de segurança veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Harley Bueno.
Dois riscos comuns são o afrouxamento e o estrangulamento (ou sobrecarga) do dispositivo. No primeiro ocorre a diminuição da capacidade de frenagem e no outro, fica difícil “puxar e soltar” a haste por causa da pressão excessiva no cabo de aço. “Isso pode ocorrer caso haja falha no ajuste fino durante uma revisão, por exemplo”, afirma Cândido.
Para manter o conjunto funcionando perfeitamente é importante obedecer os prazos de revisão previstos no manual do veículo – a checagem também pode ser feita, em média, a cada 10 mil km.
Na Caltabiano do Pacaembu (3660-3040), trocar o jogo de lonas do freio traseiro de uma picape Toyota Hilux cabine-dupla custa R$ 687,50.
Na rede Oficina Brasil www.redeoficinabrasil.com.br), a troca do cabo de aço de modelos “populares”, como um VW Gol ou um Fiat Palio, por exemplo, parte de R$ 200.
Na Chevy Auto Center, (3875-7099), que fica na zona oeste, trocar o cabo de aço de um BMW , por exemplo, custa cerca de R$ 1 mil. Na mesma oficina, as lonas traseiras de um Celta 1.0 saem a R$ 150.
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