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Películas adesivas: entenda para que servem
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Películas adesivas: entenda para que servem

Belisa FrangioneFoi-se o tempo em que a película escurecedora tinha a única e exclusiva função de… escurecer os vidros do... leia mais

18 de set, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Películas adesivas: entenda para que servem

Belisa Frangione

Foi-se o tempo em que a película escurecedora tinha a única e exclusiva função de… escurecer os vidros do carro. “Há também as que ajudam a reduzir o calor a bordo e as do tipo antivandalismo”, explica o analista técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), Daniel Lauri. Como é um produto mais grosso que os convencionais, esse tipo de filme deixa as janelas do veículo menos suscetíveis à ação de gatunos, por exemplo.

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Os tipos são variados, mas a forma de instalação é a mesma para todos os produtos. Em primeiro lugar, é preciso fazer uma limpeza cuidadosa dos vidros. Depois disso, as peças são retiradas e aquecidas para garantir a melhor aderência da película. Como o processo é delicado, o serviço de aplicação pode levar de duas a seis horas para ser concluído.

“Dependendo do modelo do carro, é preciso inclusive remover partes da tapeçaria e forro. O trabalho é minucioso e às vezes acaba demorado”, afirma o coordenador da loja Insulfilm Pacaembu (4062-0098), na zona oeste, Jonatas Lima.
Depois de retirados os vidros, a colagem da película é feita de forma artesanal. “É necessário um soprador para fazer a moldagem térmica da aplicação em peças curvas com técnicas específicas, que evitam o superaquecimento”, afirma a gerente de produto da linha Window Film para autos da 3M, Keyse Ramalho.

Os especialistas consultados dizem que o processo envolve riscos. “Uma instalação malfeita pode causar a formação de bolhas, distorção visual e, em casos extremos, até a quebra de peças”, explica Lima.


Para conservar o filme e aumentar sua durabilidade, bastam cuidados simples. De acordo com Keyse, a primeira limpeza só deve ser feita após sete dias da instalação. “Utilize apenas água, sabão neutro e pano macio”, afirma.

Na rede de lojas Insulfilm, o kit da película de escurecimento simples para os vidros laterais e traseiro de um Honda Civic custa R$ 344. Para o para-brisa são mais R$ 197. O preço do pacote antivandalismo para um sedã médio é de R$ 1.600 e inclui todas as peças.

A Super Classic (3858-4411), loja de acessórios na zona norte, oferece a película de proteção antivandalismo para as portas de modelos como o Volkswagen Gol G5 a R$ 189.


Legislação

Antes de instalar filmes nos vidros do carro, é preciso checar o que determina a lei. No caso do para-brisa, a visibilidade deve ser de, no mínimo 75%. Para os vidros coloridos são 70%.

Na parte traseira, o mínimo é de 70%. Nos demais, são 28%. “Desde que o carro tenha os espelhos retrovisores externos dos dois lados”, lembra Lauri.

Usar película irregular configura infração grave. Pode gerar multa de R$ 127,69, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


(Foto: Divulgação)

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.