Rafaela Borges
O downsinzing (redução de tamanho, em tradução livre) de motores está em alta. A ideia básica é diminuir a cilindrada do motor sem reduzir seu rendimento – em muitos casos há até aumento. O objetivo é diminuir o consumo de combustível e, consequentemente, os níveis de emissões de poluentes.
Uma das práticas mais adotadas pelas montadoras é a utilização de turbocompressores. O resultado é ainda melhor quando essa solução é associada à injeção direta.
O quatro-cilindros 1.4 do Audi A1 tem, adicionlamente, turbo mecânico e gera 185 cv. A evolução é notável: o seis-cilindros 4.1 do Chevrolet Omega CD 1996 (acima) tem 168 cv.
O primeiro carro com turbo e injeção direta vendido no País foi o VW Passat, em 2005. Atualmente a tecnologia está em versões de Audi, BMW, Porsche, Ford, Peugeot, Citroën, Jaguar, Land Rover, Volvo e Mercedes-Benz, entre outras.
Por ora, esses propulsores são importados. Em cerca de dois anos, contudo, VW e Ford terão a tecnologia em propulsores feitos no Brasil. O 1.3 da marca alemã equipará o Taigun. O futuro jipinho, que será rival do Ford EcoSport, deve chegar em 2015.
Ford, GM e Fiat terão, em breve no País, motores aspirados de 1 litro e três-cilindros com potência equivalente à de propulsores de quatro cilindros. O da Volkswagen está estreando no Fox Bluemotion e até o fim do ano estará no Up.