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Trincas no vidro podem render multa
Manutenção

Trincas no vidro podem render multa

Para-brisa danificado prejudica a visibilidade do motorista. Há casos em que dá para fazer reparo

03 de out, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Trincas no vidro podem render multa
Processo de recuperação do trinco

Chuvas de granizo e caminhões de cascalho fazem parte da rotina em cidades e estradas. Mas o contato das pedrinhas originadas por ambos com o para-brisa pode render uma bela dor de cabeça – e no bolso. Em caso de danos à peça, raramente é possível repará-la. Na maioria das vezes, é preciso substituí-la.

“O para-brisa pode ser recuperado se o diâmetro da trinca tiver o tamanho máximo de uma moeda de R$ 1 e ocorrer a mais de três centímetros das bordas”, explica o diretor de marketing da Carglass, Daniel Capeloza. “Se o dano ocorrer do lado do motorista, a peça tem que ser trocada independentemente da extensão e o mais rápido possível.” Isso porque a rachadura pode prejudicar a visibilidade.

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“O reparo também pode ser feito nos casos em que a trinca não se alastra”, diz o diretor do Sindirepa, o sindicato das reparadoras, Silvio Rivarolla.

Artesanal, o conserto dura mais de meia hora. Por meio de um bisturi, a trinca é aberta e dentro dela é aplicada uma resina. A secagem, com luz ultravioleta, auxilia na cristalização da resina, que depois passa por raspagem para a retirada do excesso.

Os especialistas consultados recomendam que o reparo seja feito imediatamente após a trinca surgir, já que ela pode se alastrar até por razões simples do dia-a-dia. “O estrago se torna maior e mais rápido se o veículo passar por trepidações e buracos, ou sofrer um choque térmico”, fala Capeloza. Há risco de o vidro quebrar.


Problemas

Além de impedir a plena visão, a trinca com mais de 10 centímetros de comprimento e quatro centímetros de diâmetro configura infração grave, que pode render cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), multa no valor de R$ 127,69 e retenção do veículo para regularização.

Valores


Na Carglass (www.carglass.com.br), o reparo da trinca custa R$ 109. Já o para-brisa para o Fiat Uno sai por R$ 250.

Na autorizada Caltabiano Toyota (3660-3000), na zona oeste, a troca do para-brisa de um Corolla custa R$ 1.200. O valor inclui a mão de obra e o serviço leva um dia para ser concluído.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.