Com a onda de calor das últimas semanas, poucas vezes foi tão necessário ter ar-condicionado no carro. Para garantir que a cabine fique sempre fresquinha, é importante não descuidar do sistema – e a principal maneira de fazer isso é muito simples: basta não deixar de ligá-lo, mesmo no inverno.
Acionar o dispositivo 15 minutos por dia, duas vezes por semana, é o suficiente para fazer com que o óleo do compressor circule e lubrifique as peças. “Se não for usado, o equipamento fica ressecado e sujeito a vazamentos, já que 35% de seus componentes são de borracha”, diz Luiz Evaristo, da oficina Porto Ar-Condicionado (2239-7423), da zona norte.
A falta de uso também compromete a eficiência do gás, que deixa de gelar a cabine de modo satisfatório. Nesse caso, a solução é a recarga. O serviço parte de R$ 135 na oficina Ar Car (3873-3324), na zona oeste.
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Outro cuidado importante é substituir o filtro de pólen, que ajuda a barrar a entrada de fungos e bactérias no carro. A troca deve ser feita a cada seis meses ou 10 mil km. Na Prochaskar (3849-1766), na zona sul, o preço da peça pode variar de R$ 45 a R$ 200.
Para reduzir o risco de doenças respiratórias e mau cheiro, recomenda-se a higienização periódica do sistema. Em oficinas especializadas, a aplicação de spray bactericida ou ozônio custa cerca de R$ 120.
VAZAMENTOS
O principal sinal de vazamento é a necessidade constante de recargas. “O gás não se consome sozinho. Se teve de colocar mais, é porque vazou”, afirma Rogério Rovella, da Ar Car.
Uma das causas é o ressecamento das mangueiras, provocado pela falta de uso. Na Porto Ar-Condicionado, trocar essas peças varia de R$ 150 a R$ 300.