A assistência hidráulica serve para deixar a direção mais leve em manobras. O sistema não requer grandes cuidados, mas maus hábitos do motorista, como esterçar as rodas repetidamente com o carro parado, podem comprometer o bom funcionamento e custar caro – a bomba para um Mitsubishi TR4, por exemplo, custa R$ 7 mil, valor que não inclui a mão de obra.
O vazamento de fluido é um dos defeitos mais comuns e indica que algo está errado. Se estiver abaixo do recomendado, a direção ficará pesada e surgirão ruídos, que lembram estalos, ao esterçar. Portanto, o ideal é checar o nível do lubrificante durante as revisões.
Forçar o veículo para sair de valetas profundas ou buracos também causa danos. “Como o carro ‘levanta’, há sobrecarga na bomba hidráulica, que pode danificar os terminais (peças que ligam o sistema às rodas)”, explica o diretor da Associação de Engenharia Automotiva (AEA), Edson Orikassa.
O fluido deve ser trocado regularmente. Para saber os prazos, basta seguir a determinação do manual do veículo. “O litro parte de R$ 15”. diz Juliana Gomes, da CTA (2631-9191), oficina na zona norte.
PREÇOS
O sistema inclui ainda correia, mangueiras e caixa de direção. Para um Volkswagen Gol G3, o preço das mangueiras varia de R$ 80 a R$ 250 e a bomba sai por R$ 550 na oficina Chepar (3832-1389), na zona oeste. Para um Ford Edge 2009, a mangueira custa R$ 1.650. Esses valores incluem a instalação.
A revisão do sistema de um carro “de entrada”, como Fiat Palio e Chevrolet Celta, por exemplo, incluindo o alinhamento, sai por R$ 850, em média, conforme o dono da empresa, Fernando Chevis.
DIREÇÃO ELÉTRICA
Diferentemente da hidráulica, a assistência elétrica não requer fluido, mangueiras, etc… E não “rouba” força do motor do veículo. O serviço é feito por um motor elétrico que fica junto à caixa de direção. Em caso de pane, o volante também fica pesado.