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Saiba como cuidar do teto-solar
Manutenção

Saiba como cuidar do teto-solar

Sistema deve ser lubrificado e limpo regularmente; agente externo é a causa dos defeitos mais comuns

17 de set, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Saiba como cuidar do teto-solar

Item comum em carros mais caros, mas disponível também em alguns compactos premium, o teto solar deve ser revisado pelo menos uma vez por ano. O serviço inclui a limpeza e lubrificação das canaletas e, nas oficinas consultadas, parte de R$ 120.

Os problemas mais comuns são causados por agentes externos. Em geral, estão relacionados com a quebra do vidro ou dos cabos que movimentam os componentes do sistema.

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“O máximo que pode acontecer sem interferências externas é uma desprogramação eletrônica, originada por uma queda na tensão da bateria, por exemplo”, explica o supervisor de serviços da Ford Reinaldo Nascimbeni.

Os preços da revisão variam conforme o modelo do carro. Limpar e lubrificar o sistema custa entre R$ 120 e R$ 250 na Quema Cocos (3624-1784), oficina especializada na zona sul da capital. Para um VW Golf da geração antiga, o custo chega a R$ 500 na West Sound (3862-2800), na zona oeste.

FIQUE DE OLHO.O funcionamento do teto solar é similar ao dos vidros elétricos, com a vantagem de o risco de o conjunto ser acionado por acidente é raro. Por isso, nem sempre há sistemas antiesmagamento.


Os principais cuidados são com crianças brincando no carro. Uma pode acionar o fechamento do teto enquanto outra se projeta para fora do veículo, com risco de haver ferimentos.

Ao estacionar o carro ao ar livre, o motorista deve se lembrar de nunca deixar o teto aberto, seja total ou parcialmente. Se chover a água inundará não apenas as entranhas do sistema, como todo o interior do veículo, o que pode causar danos inclusive a componentes elétricos.

No caso do teto com várias lâminas de vidro, como os do Fiat Stilo, o cuidado deve ser redobrado. Como há várias peças móveis, se uma travar poderá danificar as outras.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”