Item comum em carros mais caros, mas disponível também em alguns compactos premium, o teto solar deve ser revisado pelo menos uma vez por ano. O serviço inclui a limpeza e lubrificação das canaletas e, nas oficinas consultadas, parte de R$ 120.
Os problemas mais comuns são causados por agentes externos. Em geral, estão relacionados com a quebra do vidro ou dos cabos que movimentam os componentes do sistema.
“O máximo que pode acontecer sem interferências externas é uma desprogramação eletrônica, originada por uma queda na tensão da bateria, por exemplo”, explica o supervisor de serviços da Ford Reinaldo Nascimbeni.
Os preços da revisão variam conforme o modelo do carro. Limpar e lubrificar o sistema custa entre R$ 120 e R$ 250 na Quema Cocos (3624-1784), oficina especializada na zona sul da capital. Para um VW Golf da geração antiga, o custo chega a R$ 500 na West Sound (3862-2800), na zona oeste.
FIQUE DE OLHO.O funcionamento do teto solar é similar ao dos vidros elétricos, com a vantagem de o risco de o conjunto ser acionado por acidente é raro. Por isso, nem sempre há sistemas antiesmagamento.
Os principais cuidados são com crianças brincando no carro. Uma pode acionar o fechamento do teto enquanto outra se projeta para fora do veículo, com risco de haver ferimentos.
Ao estacionar o carro ao ar livre, o motorista deve se lembrar de nunca deixar o teto aberto, seja total ou parcialmente. Se chover a água inundará não apenas as entranhas do sistema, como todo o interior do veículo, o que pode causar danos inclusive a componentes elétricos.
No caso do teto com várias lâminas de vidro, como os do Fiat Stilo, o cuidado deve ser redobrado. Como há várias peças móveis, se uma travar poderá danificar as outras.