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Troller terá versão especial do T4 no Salão
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Troller terá versão especial do T4 no Salão

Modelo será exibido no Salão do Automóvel com chances de entrar na linha de produção em breve

22 de out, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 Troller terá versão especial do T4 no Salão
Troller T4 conceitual será presentado no Salão do Automóvel de São Paulo

A Troller revelou as atrações que exibirá no Salão do Automóvel de São Paulo, que abre as porta para o público na próxima quinta-feira (30). Além do T4, cuja nova geração estreou em julho, a marca controlada pela Ford terá dois outros modelos baseados no jipe.

O primeiro será uma versão especial chamada Off-Road, com pintura especial nas cores castanho e marrom, que traz uma série de acessórios como para-choques mais robustos, estribos e bagageiros metálicos, peito de aço, snorkel, guincho, pneus fora-de-estrada e amortecedores de alto desempenho. O interior traz insertos nas cores da carroceria, volante de couro, central multimídia com tela de 6,1 polegadas, bluetooth, GPS e comandos por voz e bancos de vinil com o logo da Troller.

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Por ora, o Off-Road não será vendido. A fabricante fará um estudo de mercado durante o evento para sentir a aceitação do público para então adotar sua estratégia. O carro poderá se tornar apenas uma série especial – assim como já fizeram com a Expedition, em 2009, e a Desert Storm, em 2010 – ou uma versão de produção permanente.

A segunda atração será o conceito Rescue, pintado nas cores laranja e azul, que recebeu novas lanternas, luzes de LED nas laterais, pneus especiais, rodas aro 17 polegadas e uma prancha para transporte fixada no teto. Na traseira há um aplique com o tema resgate e um local para armazenar ferramentas.

“A idéia foi mostrar uma das diversas aplicações que o T4 pode receber e ressaltar sua funcionalidade. Já desenvolvemos veículos para a Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e o tema é mais uma versão que se adapta muito bem ao veículo, que possui força e robustez para chegar aos lugares mais difíceis para a realização de um resgate”, diz a supervisora de marketing da Troller, Carla Freire.


Produtos licenciados. Outra novidade apresentada na mostra será a linha de produtos da marca, com roupas, artigos de papelaria e acessórios como bicicleta, óculos, relógios, mala, carteira, capa para celulares, entre outros. Todos os itens estarão a venda no estande da Troller.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”