Fusíveis e relês são peças pequenas e baratas – partem de R$ 0,20. Porém, quando apresentam algum problema e não recebem a devida atenção, podem comprometer a segurança do veículo e até causar incêndio.
Os fusíveis são dispositivos feitos para proteger os circuitos elétricos.
Em caso de sobrecarga, gerada por curtos-circuitos, por exemplo, o componente se rompe para evitar que o sistema elétrico do veículo entre em colapso.
Cada circuito tem fusíveis adequados para suportar sua amperagem. A indicação vem descrita no corpo do próprio componente.
“Não se deve colocar no carro um fusível de amperagem maior que a determinada, pois isso pode até causar incêndio”, diz o supervisor de serviços da Ford Reinaldo Nascimbeni.
Relês. A função dos relês é amplificar a corrente que passa por interruptores de sistemas como faróis, luzes de seta ou limpadores de para-brisa. O contato é acionado pelo campo eletromagnético gerado em uma bobina comandada por um transistor ou circuitos integrados programados para atuar em momentos específicos.
Os mais comuns são temporizadores, direcionais, de ar-condicionado e injeção eletrônica. No caso das setas, é o relê que faz a intermitência da corrente – para que a luz pisque – e ainda acusa quando ocorre a queima de alguma lâmpada. Nesse caso as luzes piscarão de modo frenético.
Para um Volkswagen Gol 1.0 2010, os relês de seta e dos limpadores custam, respectivamente, R$ 14 e R$ 32,90 na MercadoCar (3664-3555) da Barra Funda, na zona oeste. “Se o fusível ou relê queimar, deve-se investigar o motivo e não apenas substituí-los”, afirma Nascimbeni.