O mercado geral de motos vive um momento turbulento, mas, no caso dos modelos de alta cilindrada (acima de 450 cm³), o resultado é diferente. As vendas ainda vão bem.Nessa categoria, as motos apresentaram no fechamento de 2014 um crescimento de 10,4% nas vendas no atacado, passando de 48.869 para 52.968 unidades vendidas. No varejo, alta foi de 10,2% no mesmo período, com 56.163 emplacamentos, contra os 50.984 de 2013.
Há diversas opções de alta cilindrada no País, de segmentos variados. Neste guia de compras, selecionamos dez opções de modelos até R$ 50 mil.
Honda CB 500F. A naked de entrada da Honda no segmento de alta cilindrada parte de R$ 23.053 e é um ótimo início para quem uma moto maior. O motor dois-cilindros de 471 cm³ gera 50,4 cv e 4,55 mkgf. Seu câmbio é de seis marchas e a facilidade de pilotagem é uma característica do modelo.
Yamaha MT-07. Mais recente modelo da Yamaha, a MT-07 parte de R$ 26.990 e é uma rival da CB 500F. Seu motor de dois cilindros e 689 cm³ desenvolve 74,8 cv e 6,9 mkgf e o câmbio é de seis marchas. Seu diferencial é o virabrequim do tipo crossplane, que por fazer os pistões explodirem um de cada vez, mantém o motor sempre com torque disponível.
Yamaha MT-09. Quando falamos de nakeds com mais de 100 cv, a MT-09 é uma das referências do segmento. Com tabela inicial de R$ 35.990, ela conta com um motor de três cilindros, cuja característica é a capacidade de acelerar forte como um quatro-cilindros e gerar torque em baixas rotações como um dois-cilindros. Ele entrega 115 cv e 8,9 mkgf e o câmbio tem seis marchas. Ela tem três modos de condução que mudam a abertura do acelerador, chuva, normal e sport. O quadro em alumínio reduz o peso, deixando-a mais ágil.
Triumph Daytona 675R. A esportiva da marca inglesa entrega um conjunto dos mais completos a um preço bem justo. Com os R$ 48.690 pedidos ela oferece um propulsor tricilíndrico de 128 cv e 7,5 mkgf. Além disso, traz câmbio de seis marchas com quick-shift, que é função que permite “subir” as marchas sem usar a embreagem, reduzindo o tempo de troca, suspensões totalmente ajustáveis da Öhlins na frente e atrás, painéis laterais e para-lama de fibra de carbono e freios ABS ajustáveis. Se não quiser tudo isso, pode optar pela versão mais básica, que tem freios e suspensões mais simples e sai por R$ 41.900.
Harley-Davidson Fat Bob. A estilosa Fat Bob, que parte de R$ 47.800, faz parte da família Dyna, cuja característica são os motores de 1600 cm³ não roletados, que vibram mais, mas também são mais empolgantes. O torque é de 12 mkgf e a potência a não é divulgada pela fabricante.
Triumph Thruxton. Para os amantes do estilo cafe racer, a Thruxton é o modelo ideal, já que incorpora o conceito de fábrica, sem a necessidade de construção – algo típico da categoria. Com pequena cobertura sobre o farol e guidom curto e curvo, ela custa R$ 33.490. O motor é o dois-cilindros de 865 cm³, 69 cv e 7 mkgf de torque. O câmbio é de cinco marchas.
Triumph Tiger 800 XCx. Renovada, a Tiger 800 XCx é uma big trail média interessante por ser fácil de pilotar, confortável e agora com mais tecnologia. Há acelerador eletrônico, controles de velocidade de cruzeiro e de tração, freios ABS que podem ser desligados, quatro mapas de ignição – que mudam a resposta do acelerador -, três modos de pilotagem e suspensões reguláveis. Ufa! Além disso, o peso de 221 quilos a transforma em uma boa companheira para o fora de estrada e para viagens longas. A potência e torque do motor continuam iguais, 95 cv e 8 mkgf. Seu preço é de R$ 45.390.
Triumph Tiger Sport 1050. Se a sua intenção é ter uma big trail, mas passar longe da terra, desfrutando apenas de conforto para longas viagens a dois ou sozinho, a Tiger Sport (R$ 45.990) pode ser o que você procura. Com motor três-cilindros de 1050 cm³, 125 cv e 10,6 mkgf, ela usa rodas de 17 polegadas, que a tornam ágil em curvas e no uso diário. As suspensões ajustáveis ajudam a entregar comportamento de uma naked, por garantirem firmeza, ou de uma touring confortável, com a escolha de um ajuste mais macio.
Yamaha T-Max 530. O T-Max é um scooter sensação, pois, além de bonito, é ágil e tem uma construção de chassi que o deixam muito bom de curvas. O preço de R$ 42.500 não é dos mais convidativos, mas o modelo tem predicados suficientes. O motor dois-cilindros de 46,5 cv e 5,3 mkgf dá agilidade ao T-Max na cidade e tranquilidade para rodar na estrada em velocidade de cruzeiro. Além disso, o câmbio automático CVT garante conforto e praticidade.
Ducati Hypermotard. Ela não entrega o conforto esperado para longas viagens, por exemplo, mas garante diversão para tirar sorrisos espontâneos do piloto. Por R$ 44.900, a Hypermotard traz motor de dois cilindros em L, com 821 cm³, que rende 110 cv, é arisco e gosta de ser acelerado. Tanto ímpeto é domado com a ajuda de três modos de condução. No confortável, são liberados só 75 cv; o normal e o esportivo trabalham com toda a potência, mas de maneiras diferentes. Há oito níveis de controle de tração e dois de assistência do freios ABS, além da opção de desligá-lo.