Boa visibilidade é crucial para garantir a segurança do motorista, e, nisso os desembaçadores, limpadores e lavadores do para-brisa e do vidro traseiro têm um importante papel. Manter os sistemas em funcionamento é simples e algumas dicas podem melhorar o resultado.
O processo de desembaçar o para-brisa é feito pelo sistema de ventilação forçada do carro. Segundo o assessor técnico da Fiat, Ricardo Dilser, o mais eficaz é ligar o ar-condicionado na velocidade máxima e temperatura mais fria. “O ar frio seco vai retirar toda a umidade do vidro rapidamente.”
Na falta do item, o melhor é usar o ar quente, que faz evaporarem as gotículas condensadas. Se o não carro não tiver nenhum desses recursos, vale usar um pano bem limpo. “Nunca desembace o vidro com a mão, pois a gordura da mão se mistura com a água, piorando a situação”, avisa.
No caso do desembaçador traseiro, é preciso ter cuidado na hora de limpar o vidro. “Os filetes metálicos poderão se romper se forem usados objetos pontiagudos ou abrasivos.”
Os limpadores de para-brisa e vidro traseiro são duráveis. A manutenção de braços e motor só é feita por demanda – em caso de vandalismo, por exemplo. As palhetas devem ser trocadas quando começarem a limpar mal o vidro ou fazer barulho. “São peças baratas e muito importantes, não vale a pena repará-las”, diz Dilser. Na zona norte, a Auto Mecânica Scopino (3955-2086) vende o par do Fiat Palio por R$ 65 e do Citroën C4 por R$ 128.
Para os lavadores, Dilser conta que há novos aditivos que aumentam a eficiência do sistema. “São pastilhas que devem ser dissolvidas no reservatório de água e têm poder detergente e lubrificante”. Na Itavema (3618-2000), na zona oeste, cada uma sai por R$ 4,27.
Na falta do aditivo, deve ser usada água filtrada. “Esqueça o detergente de louça, que deixa a mistura densa e sobrecarrega o mecanismo do lavador.”