Rádio inferior ao que foi adquirido
Quando comprei um March zero-km na concessionária Nissan Tokyo, estava exposto na entrada da loja um exemplar branco perolizado, com sistema de som. Negociei com o vendedor e o negócio foi fechado por R$ 36.925. Ele reforçou que o carro que seria entregue era idêntico ao exibido no estande. Quando recebi a nota fiscal, vi que constava um valor inferior, de R$ 34.990. Ao retirar o veículo, outra surpresa: ele estava em nome da concessionária e trazia um equipamento de som de qualidade inferior. Fiz contatos com o departamento de vendas e a central de atendimento ao consumidor da Nissan, mas não obtive uma solução. Estou decepcionada com a compra e com a má-fé demonstrada pela concessionária.
Alessandra Maria Rangel Romão,CAPITAL
Nissan responde: o caso foi resolvido pela concessionária.
A leitora nega a informação da montadora. Ela diz que teve de se conformar com o aparelho de som que veio no carro e não recebeu nenhum reembolso, a título da diferença de valores pelo equipamento inferior.
Advogado: se a leitora tiver meios de comprovar que lhe foi entregue um aparelho de som inferior ao prometido no ato da compra, poderá recorrer ao Juizado Especial Cível e solicitar a entrega específica do item que adquiriu, ou a devolução do valor correspondente à diferença entre os dois produtos citados.
CHEVROLET PRISMA
Mangueira do óleo da direção partida
Meu Prisma 2012 tem apenas 25 mil km rodados. Levei-o para a revisão no mês passado e, agora, a mangueira que transporta o óleo da direção hidráulica se rompeu, provocando o esvaziamento do reservatório e o travamento completo da direção. Sorte que o fato ocorreu com o veículo estacionado em minha garagem. Enviei três e-mails para o fabricante, mas não obtive nenhuma resposta, o que considero um descaso com o cliente. O fato é gravíssimo. Se tivesse ocorrido em uma rodovia, teria colocado em risco minha segurança e de minha família.
Waldemir Costa Silva,BELÉM (PA)
Chevrolet responde: os esclarecimentos cabíveis foram transmitidos pela Central de Relacionamento Chevrolet ao cliente.O leitor diz que, quando enviou a queixa, já havia feito o reparo da mangueira em uma oficina independente, resolvendo o problema. Após a reclamação, a concessionária submeteu o veículo a uma perícia, constatando o reparo feito fora da autorizada. Para evitar novo rompimento da mangueira, ela providenciou, sem ônus, a instalação de um anteparo plástico que protegeu a peça.
Advogado: os defeitos que colocam em risco a integridade física dos ocupantes do veículo exigem imediata solução por parte da montadora. Quando isso não ocorre, o consumidor pode sim resolver o problema em oficina idônea, sem perder a garantia do produto, além de obter o reembolso dos gastos com o reparo. Isso porque a demora ou omissão da empresa não pode colocar em risco a segurança do consumidor e de sua família.
FORD ECOSPORT
Problema no aviso de falta do cinto
O alerta sonoro de falta de uso de cinto de segurança de meu Ecosport não para de soar, mesmo quando o dispositivo está atado. O defeito está presente desde que recebi o carro novo e já o levei de volta à concessionária 15 vezes. Já vai fazer um ano e três meses que estou nessa situação. Trocaram chicote, cinto, fivela e módulos, mas nada resolveu. Não sei mais o que fazer.
Suellen Paes de Figueiredo Paim,CAPITAL
Ford responde: pedimos que a cliente agendasse uma análise do veículo, dentro de sua disponibilidade, quando chegasse o momento da próxima revisão.A leitora diz que os reparos foram feitos em definitivo pela concessionária após o envio da queixa.
Advogado: quando o defeito apresentado no carro novo não é reparado, em definitivo, no prazo máximo de 30 dias, encerra-se a oportunidade que a empresa tem para eliminá-lo e o produto deve ser substituído. O consumidor não é obrigado a aguardar o conserto por tempo indeterminado.