Entre os equipamentos, há agora central multimídia com tela sensível ao toque de 6,5”, que pode ser ativada mesmo se o piloto estiver usando luvas, Bluetooth e comandos de voz. Os ajustes para o som e o controlador de velocidade de cruzeiro estão no punho e são confusos de usar. Há ainda freios ABS com pinças da Brembo.
Com motor V2 de 1.690 cm³ e 14,4 mkgf a 3.500 rpm (a Harley-Davidson não divulga a potência de seus modelos) e câmbio de seis marchas, a Street Glide Special vai bem por ter muita força em baixa rotação. Isso reduz a necessidade de trocas constantes de marcha, que ocorrem de forma ruidosa – além disso, o curso é longo.
A posição de guiar agrada, uma vez que o guidom e as pedaleiras são bem posicionadas e o banco, muito ergonômico. O espaço para garupa é pequeno e não há apoio para mãos e coluna. Para levar alguém com conforto, o ideal é adquirir o (opcional) apoio de lombar.
Na estrada, seu hábitat, ele vai muito bem. Já na cidade, a largura acentuada pelas bolsas laterais e os 372 kg tornam a condução incômoda. A nova suspensão traseira, hidráulica, absorve os impactos com o piso de forma eficiente e é fácil de ajustar. Na dianteira, os garfos mais largos, de 49 mm, deram firmeza na hora de encarar as curvas.
Essa Harley mira o público jovem. Por isso, seguindo a tradição da marca, suas bolsas laterais oferecem 64 litros no total. Nas versões mais sofisticadas de cada linha, caso da Ultra Limited, há baú superior.