Você está lendo...
Toyota faz recall de 420 mil carros no Brasil
Recall

Toyota faz recall de 420 mil carros no Brasil

Defeito na abertura dos air bags de Corolla, Fielder, SW4 e Hilux pode gerar ferimentos graves aos passageiros

13 de out, 2015 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

 Toyota faz recall de 420 mil carros no Brasil
Falha na abertura de air bags é mundial e atingiu quase todas as marcas

A Toyota convocou os proprietários de 384.596 unidades dos modelos Corolla, Fielder, Hilux e SW4 para a substituição do air bag do motorista por risco de ferimento em caso de abertura da bolsa. Há um segundo recall para troca da bolsa do passageiro que envolve 40.045 unidades do Corolla e Fielder.

De acordo com o comunicado, o defeito está na abertura da bolsa, onde pequenos fragmentos de metal do sistema que ativa a bolsa podem ser lançados contra os ocupantes gerando lesões físicas graves ao passageiro e demais ocupantes, além de danos materiais.

Publicidade


No caso da troca do deflagrador do air bag do motorista para os quatro carros, a ação tem início no dia 19. Já a troca da peça no lado do passageiro para os modelos da família Corolla será feita em duas etapas.

Na primeira, que começa em 13 de outubro, a marca vai desativar a bolsa do air bag do passageiro e fixar um adesivo no painel, alertando o consumidor sobre a desativação do sistema. Na segunda, que começa em 23 de novembro, haverá a troca do deflagrador e reativação do air bag. Todo o processo é gratuito.

Para agendamento da troca e desativamento, a Toyota coloca à disposição o site da companhia e o telefone 0800 703 0206, além de toda a rede de concessionários.


Numeração do chassi dos veículos envolvidos no recall do air bag do motorista:

Modelo

Data de Fabricação

Versão

Chassis envolvidos

Código alfanumérico

Últimos 9 dígitos do chassi

HILUX

27/01/2006 a 14/10/2011

Hilux CD

8AJER32G***

964005365 – 0B4038443

8AJFR22G***

164506605 – 8B4554421

8AJFX22G ***

506004455 – 006004735

26/01/2006 a 23/09/2011

Hilux SR

8AJEX32G***

194016192 – 9B4031884

8AJEZ32G***

461001077 – XA1008009

8AJFZ22G***

965001843 – 5B5018326

26/01/2006 a 14/10/2011

Hilux SRV

8AJEZ39G***

X62503480 – XB2533007

8AJFZ29G***

766016762 – 9B6145340

SW4

28/01/2009 a 02/03/2011

SW4 SR

8AJZX62G***

095000062 – 9B5001023

27/01/2006 a 14/10/2011

SW4 SRV

8AJYU59G***

599000006 – 3B9000737

8AJYZ59G***

563003200 – 7B3056734

COROLLA

24/10/2007 a 28/02/2011

Corolla XLi

9BRBA42E***

X95000540 – 695000521

9BRBB42E***

495000515 – 5B5158562

9BRBC41E***

095000509 – 095000509

9BRBC42E***

X95000502 – 7A5008075

9BRBU42E***

0B4700005 – 0B4700005

05/11/2010 a 23/12/2011

Corolla GLi

9BRBL42E***

5B4700004 – 2C4726738

29/10/2007 a 23/12/2011

Corolla XEi

9BRBA48E***

095000537 – 495000539

9BRBB48E***

295000505 – 6A5125916

9BRBD48E***

2A2500003 – 8C2562413

9BRBU42E***

8B4700009 – 7B4700017

9BRBU48E***

5B4700010 – 8B4700003

COROLLA

18/01/2011 a 07/12/2011

Corolla XRS

9BRBU48E***

0B4700013 – 3C4720953

29/10/2007 a 10/02/2011

Corolla SEG

9BRBB48E***

695000507 – 1A5126245

9BRBU48E***

7B4700011 – 7B4700008

09/09/2009 a 23/12/2011

Corolla Altis

9BRBD48E***

0A2500002 – 3C2562416

Numeração de chassi dos modelos envolvidos no recall do air bag do passageiro:


Modelo

Data de Fabricação

Versão

Chassis envolvidos

Código alfanumérico

Últimos 9 dígitos do chassi

COROLLA

02/04/2007 a 12/02/2008

Corolla XLi

9BR53ZE***

C178561585 – C488714546

01/04/2007 a 16/08/2007

Corolla XEi

C278676479 – C288694560

02/04/2007 a 13/02/2008

Corolla SEG

C278676480 – C488714491

FIELDER

02/04/2007 a 16/06/2008

Fielder XEi

9BR72ZE***

C278676324 – C488715894

12/06/2007 a 12/06/2007

Fielder SEG

C288672504 – C288672504

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”