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Honda prepara CRF250 Rally para o Brasil
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Honda prepara CRF250 Rally para o Brasil

Protótipo é baseado na CRF250L, inspirado na CRF 450 Rally, e teve participação da Honda South America

26 de mar, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Honda prepara CRF250 Rally para o Brasil
CRF 250L deve voltar ao Brasil na forma da CRF 250 Rally

A Honda aproveitou bem o Salão de Osaka, no Japão, na última semana. Além do conceito de uma Africa Twin ainda mais off-road e de uma Cafe Racer para brigar com a Triumph, a empresa levou um protótipo de uma CRF250 com aparência de rali e que deve chegar ao Brasil.

O conceito foi baseado na CRF250L, versão de rua que já foi vendida no Brasil. Quadro, freios e suspensão não foram alterados em relação a moto de rua. O escapamento de rua foi substituído por um Termingnoni de competição. O painel de instrumentos foi mantido, mas onde seria o local para a planilha da prova, se tornou um suporte de GPS ou smartphone.

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Apesar da base da 250L, isso não significa que o motor seja o mesmo monocilíndrico de 249 cm³, já que a marca tem também o de 286 cm³ que equipa a CBR250R e fica difícil saber, uma vez que montadora japonesa não divulgou especificações mecânicas.

Visualmente ela é uma versão menor da CRF450 Rally, aproveitando inclusive o para-brisa e as laterais do tanque maiores, além do grafismo da equipe que disputa as provas off-road de longa duração.Nas imagens é possível ver que além dos adesivos dos parceiros de competição, há um Honda South America, que é a operação comandada pelo Brasil, tanto nas motos de rua, quanto nas competições na região.

Uma versão final deve ser apresentada no Salão de Milão,na Itália, em novembro, e chegar às lojas em 2017.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.