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FCA faz recall de Cherokee e Grand Cherokee
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FCA faz recall de Cherokee e Grand Cherokee

FCA convoca donos de unidades do Jeep Cherokee e Grand Cherokee para troca do módulo de air bag

11 de mai, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 FCA faz recall de Cherokee e Grand Cherokee
Unidades de Jeep Cherokee

O grupo FCA, detentor da marca Jeep, está convocando os proprietários de modelos Cherokee, fabricados entre 2002 e 2003, e Grand Cherokee, feitos entre 2002 e 2004, para troca do módulo do controle do sistema de air bag. Trata-se da continuação de uma campanha iniciada em dezembro do ano passado.

De acordo com a empresa, foi verificado que existe, nos modelos afetados, o risco de acionamento involuntário do air bag frontal e/ou do pretensionador do cinto de segurança. Em casos extremos, isso pode provocar acidentes com danos físicos e materiais ao motorista, passageiros do veículo e terceiros.

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O atendimento deverá ser agendado em uma autorizada da rede Jeep a partir de 11 de maio e leva cerca de duas horas – o tempo de serviço dependerá do movimento na oficina escolhida.

Os chassis envolvidos no recall estão entre os números 1J8GWE8242Y107582 e 1J8G2E8N74Y165193 (não sequenciais). Mais informações podem ser obtidas pela central telefônica 0800 703 7150 ou pelo site da Jeep.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.