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Andamos na nova Yamaha Neo 125
Avaliação

Andamos na nova Yamaha Neo 125

Yamaha Neo retorna ao mercado com motor de 125 cm³, câmbio CVT e preço de R$ 7.990

16 de set, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 Andamos na nova Yamaha Neo 125
Neo 125 tem sistema de freios combinado

O Yamaha Neo retorna ao mercado em nova geração, que é equipada com motor maior, de 125 cm³ e tem preço sugerido de R$ 7.990. O modelo, que vem para complementar a gama da marca japonesa no segmento de scooters – categoria que já conta com a NMax 160, a R$ 11.690 -, é feito em Manaus e chega às lojas na segunda quinzena de outubro.

Apesar de concorrer no segmento de scooters, o Neo 125 é um CUB, mesma categoria da Honda Biz. Os produtos têm construção mais básica que as de NMax e PCX. Com visual inspirado pela esportiva R3, o Neo 125 traz o mesmo design no farol, que tem luzes de LEDs para os fachos alto e baixo, mas não na luz de freio.

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A qualidade do acabamento é boa, mas simples. O painel de instrumentos traz o mínimo necessário – velocímetro, marcador de combustível e hodômetro total. Há dois porta-objetos sem tampa nas extremidades da carenagem, um mais fundo e outro mais raso. Outros destaques são o espaço sob o banco, com 14 litros, ou o equivalente a um capacete aberto, e um gancho onde é possível pendurar sacolas ou bolsas, já que a marca quer conquistar o público feminino.

O motor monocilíndrico de 125 cm³ a gasolina, que gera 9,8 cv a 8.000 rpm e 0,98 mkgf a 5.500 rpm, conta com soluções tecnológicas como cilindro de alumínio e pistão descentralizado, que auxiliam a reduzir o atrito e a perda de eficiência por calor. Aliado a isso, o bom ajuste do câmbio automático CVT dá ao Neo 125 agilidade nas arrancadas, apesar dos números humildes.

Com peso de apenas 96 kg, o Neo é fácil de guiar e se sai bem no uso urbano. Auxilia essa aptidão o fato de ele ser um modelo estreito, o que facilita a missão de encontrar vaga para estacionar nos bolsões para motos que existem e o ajudam a passar facilmente por lugares apertados.


A suspensão é do tipo convencional na dianteira, com curso de 90 mm. A traseira, de 80 mm e monoamortecida, trabalha bem para absorver os impactos.As rodas de 14 polegadas também reforçam o conforto, pois conseguem transpor bem buracos e outras imperfeições do asfalto.

Os freios, a disco na dianteira e a tambor na traseira, têm 200 mm e 130 mm de diâmetro, respectivamente, e vêm com função de frenagem combinada (UBS). Esse sistema permite que, ao acionar o freio traseiro, o dianteiro também seja ativado.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”