A Triumph afiou as garras da Tiger Sport na linha 2017. Por R$ 52.990 – contra R$ 45.990 de antes – o modelo montado em Manaus tem agora um novo visual, bem mais moderno, e um motor mais potente.Tudo isso mirando na Kawasaki Versys 1000, sua principal concorrente, que custa R$ 53.990.
O motor da nova Tiger é um três-cilindros de 1.050 cm³ que gera 126 cv e 10,8 mkgf a 7 mil rpm – 1 cv e 0,2 mkgf a mais que o propulsor anterior. Além do acréscimo de potência, a entrega de força também está mais linear, com uma curva de torque mais longa, dando ao piloto a possibilidade de acelerar em níveis máximos por mais tempo.
Aliás, se tem uma coisa que a Tiger Sport sabe fazer é acelerar. Junto do câmbio de seis marchas com trocas muitos suaves, o motor sobe de giro rapidamente e a moto consegue chegar aos 100 km/h em um piscar de olhos. Como há bolha e protetor de manopla, o piloto não sente muito o poder do vento e pode até acelerar mais do que devia sem perceber. Isso também dependendo do capacete, pois se ele não for tão fechado dará para ouvir o ronco mais alto da moto, que ganhou um escape com 38% a mais de fluxo.
A moto também tem acelerador eletrônico e, com isso, ganhou três modos de pilotagem: chuva, estrada e esportivo. Eles mudam o mapa de aceleração e, se o chuva for o escolhido, ele segura a potência em 110 cv e deixa o controle de tração mais ativo.
A nova Tiger Sport também está muito boa de curva, fato resultante do excelente ajuste dos garfos invertidos da Showa e do monoamortecimento traseiro – ambos com regulagens. Os freios de quatro pistões e discos duplos na frente e dois pistões atrás também são bem eficientes, com o dianteiro exigindo até uma aclimatação tamanha a sensibilidade.
Na parte visual, a Sport vem em duas cores, preta fosca e prata, com novos grafismos no tanque, e tem bolha ajustável, painel de LCD e carenagem que deixou o aspecto geral da moto mais sofisticado. A garantia é de dois anos, com revisões aos 800 quilômetros, 10 mil, 20 mil e 30 mil km.