Três executivos da Takata foram indiciados pelos acidentes causados por airbags fabricados pela empresa. Por causa de defeito de fábrica, os acessórios podem liberar fragmentos metálicos, com risco de ferimentos graves para os ocupantes dos veículos ao serem deflagrados. Shinichi Tanaka, Hideo Nakajima e Tsueno Chikaraishi serão julgados pela justiça do Michigan por estarem cientes dos problemas que os airbags apresentaram nos testes, feitos durante o ano 2000, que mostraram o risco de expulsão de pequenas partes metálicas. Os três executivos trabalharam tanto na sede da Takata, no Japão, quanto nos Estados Unidos. Mas, ao invés de refazer os testes, o trio desmentia os resultados.
Os promotores do caso afirmam que a empresa divulgará um comunicado admitindo a culpa. O defeito nos airbags está ligado a 11 mortes e mais de 180 casos de ferimentos nos Estados Unidos. Os acidentes desencadearam o maior recall na história automotiva americana, ocasionando a substituição de mais de 70 milhões de airbags em 42 milhões de veículos. A Takata ainda não comentou a decisão judicial e o paradeiro dos executivos é desconhecido.
