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Confira dicas para andar de moto na chuva
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Confira dicas para andar de moto na chuva

Em dias chuvosos, andar de moto requer uma série de cuidados para evitar acidentes e equipamentos extras

01 de fev, 2017 · 6 minutos de leitura.

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 Confira dicas para andar de moto na chuva
Com os equipamentos certos, é possível encarar uma chuva com segurança

Para curtir a moto durante o verão, mesmo com as fortes chuvas dos últimos dias, listamos algumas dicas de segurança e também equipamentos que não podem faltar no seu conjunto. Em piso molhado a aderência é menor, seja com muita ou pouca chuva, dobrando o espaço necessário para frear. Por isso, é preciso manter maior distância dos outros veículos e antecipar a frenagem, acionando os freios com menos força e por mais tempo para não travar a roda traseira e causar perda de estabilidade.

Sob chuva fraca, a água se mistura à sujeira do piso, reduzindo ainda mais o contato do pneu com o asfalto. Isso aumenta o risco de queda, principalmente em curvas.Os pneus têm de estar em bom estado e calibrados de acordo com o previsto no manual da moto. Caso contrário, a água não escoará corretamente, o que aumenta o risco de aquaplanagem (os pneus perdem contato com o solo).

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Não passe em alagamentos. Buracos ou objetos na via podem causar quedas. Evite passar sobre marcações na via, como faixas de pedestres, pois a pintura tem baixa aderência. Na estrada, procure rodar nas faixas onde passam os pneus dos carros, pois haverá menos água acumulada.

Equipamentos. Ao comprar uma capa de chuva – o preço parte de R$ 100, dependendo do material -, leve um número maior que o “normal”. O equipamento deve ficar sobre jaqueta e a calça.

Para manter os pés secos, opte por polainas. Extensão da capa, são feitas do mesmo material e partem de R$ 30.
Há opções feitas para quem anda de scooter, que cobrem as pernas do piloto e servem para proteger o banco da chuva quando o veículo estiver estacionado. A da marca Motonera custa R$ 400 e tem versões para modelos como Dafra Citycom e os Honda PCX e Lead.


CAPAS


Item essencial para encarar dias de chuva, pode ter peça única ou ser bipartida. Os preços vão de R$ 100, da California Racing, a R$ 590, como a Rain Flux da Spidi, da foto acima.

PARA SCOOTER



A capa da Motonera é para os Honda PCX e Lead e o Dafra Citycom 300i custa R$ 400. Cobre as pernas e protege o banco se o scooter estiver estacionado.

POLAINAS


Essencial para quem não estiver calçando botas impermeáveis, esse equipamento é feito de PVC ou nylon e tem a parte do solado coberta por material aderente, para evitar escorregões. Os preços variam de R$ 30 a R$ 150.


FIQUE ATENTO

FRENAGEM
Em pista molhada, acione os freios com suavidade e mantenha maior distância tanto em relação aos veículos à frente quanto ao lado.

EVITE ALAGAMENTOS
Jamais transite por pontos alagados. Se houver buracos e objetos na via, o risco de queda aumenta.


CUIDE DOS PNEUS
Pneus em bom estado e com a pressão correta permitem escoar melhor a água pelos sulcos. Isso evita a possibilidade de perda de controle e aquaplanagem.

FUJA DA SUJEIRA
Areia e óleo podem se misturar a água, tornando o piso ainda mais escorregadio. Em curvas, o cuidado deve ser redobrado.

EVITE AS PINTURAS
Com a chuva as faixas de sinalização da via viram um “sabão”. Ao trafegar e frear sobre uma delas, a queda é quase certa.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.